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Diretrizes europeias de cardiomiopatias serão discutidas em Congresso da SOCESP
Convidado internacional, que tratará do tema, ainda irá abordar as novidades em exames diagnósticos que, com inteligência artificial e avanços em conectividade, devem traduzir-se em melhor relação médico-paciente e maior adesão aos tratamentos
O médico de Clínica de Miocardiopatias do Instituto Nacional de Cardiologia Ignacio Chavez na cidade do México, Enrique Bérrios Bárcenas, palestrante do 44º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, debaterá sobre as diretrizes de cardiomiopatia apresentadas no Congresso Europeu, do ano passado, em Amsterdã, na Holanda. O evento da SOCESP será realizado nos dias 30 e 31 de maio e 1º de junho, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.
“A relevância destas diretrizes reside não só na compilação de todo o conhecimento sobre estas doenças, mas também no fato deste grupo heterogêneo de condições estar estabelecido como uma nova especialidade pela primeira vez. Destacarei, em minha apresentação, a importância de equipes multidisciplinares especializadas que incluem geneticistas e especialistas em imagem”, relata o conferencista da SOCESP em entrevista exclusiva.
Enrique Bérrios Bárcenas, que também é coordenador de Investigação de Imagem Cardiovascular do Hospital Espanhol na cidade do México e editor-chefe da publicação Cardiac Imaging Update terá uma segunda participação no 44º Congresso onde abordará os achados da tradicional ferramenta do eletrocardiograma e sua correlação com um dos mais modernos recursos de imagem dos últimos anos, a ressonância magnética. “A disseminação do conhecimento científico e os avanços na terapia médica, como o advento da inteligência artificial e melhor conectividade, devem traduzir-se em aprimoramento na relação médico-paciente para alcançar uma mais adequada adesão ao tratamento. Juntos, médicos, pacientes, sociedade e tecnologia podemos chegar em objetivos que todos buscamos na área da saúde”, contextualizou o cardiologista.
Para Enrique Bérrios Bárcenas, eventos como o Congresso da SOCESP ajudam a difundir conhecimento e, de alguma forma, melhorar a interação de todos os envolvidos no processo saúde-doença da população. “Esse evento é um congresso de cardiologia de grande importância na América Latina, com um público de alto nível acadêmico e científico. Há vários anos conhecemos a trajetória do Congresso no México e é uma honra para mim representar meu país em um evento tão magnífico. A oportunidade de trocar experiências com diversos médicos do Brasil e do restante da América Latina é significativa na carreira de pesquisadores e cientistas”, completou o cardiologista.
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Professor da Universidade de Pittsburgh participará de debate sobre o papel da tomografia computadorizada cardíaca
Marcio Bittencourt destaca avanços científicos mas também fala da importância da humanização nos atendimentos para melhorar a adesão aos tratamentos, em entrevista para a SOCESP
O professor associado de medicina da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, EUA, Marcio Sommer Bittencourt, virá especialmente a São Paulo para participar do 44º Congresso da SOCESP. Ele será conferencista em duas mesas de debate que abordarão o papel da tomografia computadorizada cardíaca e os avanços científicos em relação à doença cardiovascular aterosclerótica.
Em entrevista, o professor lembrou que as doenças infiltrativas são uma área de interesse recente da cardiologia e a melhor forma de investigação ainda não está completamente definida. Em várias situações são necessários muitos métodos de imagem para compreender melhor cada caso. “Na minha aula vou discutir o potencial uso da tomografia cardíaca na investigação destas doenças”, completou Marcio Bittencourt.
Uma doença cardíaca infiltrativa é um tipo de condição em que substâncias anormais (como proteínas, amiloides) se acumulam dentro do tecido cardíaco, interferindo em sua estrutura e função adequadas. Essas substâncias podem se infiltrar nas paredes do coração, prejudicando a capacidade do músculo cardíaco de receber e bombear sangue de forma eficiente. São doenças relativamente raras, mas a amiloidose cardíaca, uma das mais comuns, estima-se que afete cerca de 5 a 10% das pessoas com mais de 60 anos com insuficiência cardíaca. Os sintomas são os mais variados incluindo falta de ar, fadiga, palpitações, inchaço nas pernas, tonturas e desmaios. O diagnóstico geralmente envolve uma combinação de exames físicos, de imagem e, em alguns casos, biópsia do tecido cardíaco.
Sobre avanços científicos em relação à doença cardiovascular aterosclerótica, o professor da Universidade de Pittsburgh conta que irá discutir os principais aspectos da tomografia na avaliação de aterosclerose coronariana. “A comunidade da cardiologia brasileira e do Estado de São Paulo tem um excelente conhecimento técnico-científico. É sempre um prazer ter a oportunidade de interagir e colaborar com este grupo fantástico”, ressalta Marcio Bittencourt, em relação ao evento da SOCESP.
Ao ser questionado sobre como os cardiologistas podem incentivar mais seus pacientes a cuidar da saúde e aderir mais aos tratamentos, o professor contextualizou que a resposta depende muito do meio onde a população está inserida e da forma como as pessoas compreendem o cuidado médico. “A clareza, sinceridade, empatia e confiança são características necessárias do profissional de saúde que atende os pacientes. Além do papel do médico, uma parte essencial da manutenção da aderência ao cuidado em saúde vem de intervenções sociais mais amplas onde o papel do governo, de entidades médicas e de outros profissionais da saúde são essenciais”, concluiu.
O 44º Congresso da SOCESP será nos dias 30 e 31 de maio e 1º de junho, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.
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Professora do Monte Sinai, em Nova York, abordará no Congresso da SOCESP as novidades sobre terapias antiplaquetárias
Roxana Mehran considera o evento uma das maiores reuniões anuais em educação/ciência do mundo
A professora de Medicina e diretora de Pesquisa Cardiovascular Intervencionista e Ensaios Clínicos do Mount Sinai School of Medicine, em Nova York, Roxana Mehran, participará do 44º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Ele concedeu uma entrevista direto dos Estados Unidos e afirmou que o evento da SOCESP “é um dos encontros mais vibrantes, cientificamente embasados e inclusivos do ano. Estou orgulhosa em contribuir como participante e conferencista a cada ano deste Congresso”, que será realizado nos dias 30 e 31 de maio e 1º de junho, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.
A professora Roxana Mehran, em 2020, durante a pandemia, foi palestrante do Congresso Virtual da SOCESP e concedeu uma outra entrevista destacando que o evento “é uma das maiores reuniões anuais em educação/ciência do mundo e considero uma das melhores”.
Em 2024, a diretora de Pesquisa Cardiovascular Intervencionista e Ensaios Clínicos do Mount Sinai School of Medicine, irá abordar sobre “Medicina cardiovascular: buscando constantemente melhorar o cuidado ao paciente desafiando práticas atuais - Terapia antiplaquetária: é hora de um mundo 'livre de aspirina'?”. Ela adiantou que planeja falar sobre os mais novos dados e meta-análises sobre o estado da arte da terapia antiplaquetária. “Estou ansiosa para compartilhar alguns dos mais recentes dados e desenvolvimentos com todos os brasileiros”, completou.
Na sua opinião da professora, a adesão ao tratamento dos pacientes é um ponto de constante atenção na prática clínica. “Precisamos trabalhar duro para ter tempo com nossos pacientes e educá-los sobre sua saúde e seu papel importante em melhorá-la. Isso requer tempo, esforço, empatia e recursos. Espero que nunca percamos esta importante virtude de sermos clínicos”, completou.