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Prevalência e Impacto dos Fatores de Risco Cardiovascular na População Idosa.

Alejandro Hidalgo
USCS - Univ. Municipal de S. C. do Sul - São Caetano do Sul - SP - BRASIL

Introdução:
Os fatores de risco cardiovascular emergem como protagonistas na saúde da população idosa, impondo-se com uma prevalência considerável e exercendo impacto notório na morbimortalidade. Neste cenário multifacetado, a interação entre predisposição genética e fatores ambientais adquire relevância, intensificando a simultaneidade desses fatores em indivíduos que adotam um estilo de vida menos saudável.

Objetivo:
Este estudo visa analisar os fatores de risco cardiovascular na população idosa, identificando padrões de prevalência e suas interconexões. Buscando oferecer insights para orientar intervenções mais eficazes e contribuir para o desenvolvimento de políticas de saúde direcionadas à promoção do bem-estar cardiovascular na terceira idade.

Metodologia:
Trata-se de uma revisão bibliográfica de artigos científicos através da coleta de dados de agências governamentais, organizações de saúde, SciELO, PubMed, Scorpus. Foram selecionados apenas estudos científicos com alto índice de relevância, publicados nos últimos 10 anos. O enfoque específico recai sobre os fatores de risco cardiovascular encontrados na população idosa.

Resultados:
Diante desta revisão bibliográfica e análise de dados, foi possível avaliar a prevalência de problemas cardiovasculares na população idosa. Foram incluídos 418 idosos, apresentando uma média de idade de 70,7 ± 7 anos (60 a 98 anos). As prevalências dos fatores de risco cardiovascular (FRCV) foram: 80,4% de hipertensão arterial; 83,3% de obesidade central; 59,8% de sedentarismo; 32,2% de obesidade total; 23,4% de dislipidemias; 19,1% de diabete melito; 10,0% de tabagismo e 5,9% de consumo de bebida alcoólica. Quanto à simultaneidade, 2,4% dos idosos não apresentaram FRCV. A simultaneidade de dois ou mais FRCV ocorreu em 87,3% dos idosos e mostra-se com maior frequência entre as mulheres.

Conclusão:
Em síntese, este estudo proporcionou uma compreensão abrangente dos principais fatores de risco cardiovascular na população idosa, predominando hipertensão arterial, obesidade central e sedentarismo. Nenhum idoso foi identificado com oito fatores de risco simultaneamente. Essa visão mais aprofundada contribui diretamente para a melhoria das estratégias de monitoramento e cuidado, garantindo a saúde cardiovascular desses indivíduos e colaborando na abordagem multiprofissional à saúde do idoso, voltada para a prevenção de complicações relacionadas às doenças cardiovasculares e para o desenvolvimento de políticas públicas para o envelhecimento saudável.

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