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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

ADESÃO DAS MULHERES AO USO DO SUPORTE DE MAMA APÓS A REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA: ESTUDO RANDOMIZADO

Beatriz Rodrigues de Souza, Thais Rodrigues de Almeida Silva
INSTITUTO DO CORAÇÃO DO HCFMUSP - - SP - BRASIL

Introdução: Mulheres possuem maior probabilidade de complicação de ferida operatória e uso do suporte para mamas contribui na prevenção. E para que haja efetividade da estratégia de saúde é necessário adesão, então essa pesquisa busca responder a seguinte pergunta: Como se dá a adesão ao uso de suporte de mama comum ou específico em mulheres após a RM? Objetivo: Comparar a adesão entre o uso do suporte específico e comum após RM durante a internação, após 30 dias, 60 dias e 180 dias.  Método: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, desenvolvido em um hospital público de referência em Cardiologia e Pneumologia, localizado no estado de São Paulo, Brasil. Foi aproveitado o banco de dados do estudo: “A utilização de um suporte de mama específico em mulheres submetidas à revascularização do miocárdio: um estudo randomizado”.  Para verificar a adesão ao uso, foram considerados apenas os grupos que usaram suporte comum ou específico também chamado de cirúrgico, foi avaliado através da construção de um instrumento identificado como avaliação pós-operatória. O software utilizado para análise dos dados foi o Jamovi 2.2.5® e software RStudio versão 2023.09.1+494. Resultados: Com um total de 132 mulheres, sendo 64 randomizadas para o uso do suporte comum e 68 suporte específico, houve maior adesão durante a internação ao suporte específico (P=0,008) e no período pós alta hospitalar houve desengajamento importante nos primeiros 30 dias e manteve-se sem discrepância até os 180 dias do seguimento. Ao avaliar variáveis preditoras para adesão houve resultado significante apenas durante a internação, em que para cada ano a mais de idade diminui-se a chance de adesão ao suporte comum e específico e quanto maior o tamanho do suporte maior adesão, sendo mais aderente o grupo com uso do G e GG comparado ao tamanho P.  Conclusão: Conclui-se que houve uma elevada taxa de adesão para o tanto no suporte cirúrgico quanto comum, destacando-se o uso do suporte cirúrgico durante o período de internação. Mesmo havendo desengajamento durante todo o estudo a taxa de adesão sempre se manteve acima de 80% e esse se deu de forma significativa entre a alta e os primeiros 30 dias relacionado ao uso do suporte cirúrgico e não sofreu significante variações no decorrer do estudo para os dois grupos.  Dessa forma, foi crucial a presença contínua da equipe de enfermagem durante a internação que foi responsável pela maior adesão nesse período, uma vez que estava acompanhando de perto cada paciente 24 horas por dia. 

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