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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

RELAÇÃO ENTRE ÂNGULO DE FASE E ESPESSURA DO MÚSCULO ADUTOR DO POLEGAR (EMAP) EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Janaina Santos Vasconcelos, Liliane Kopel, Isabela da Silva Venâncio, Silvia Helena Gelas Lage Pasqualucci
INSTITUTO DO CORAÇÃO DO HCFMUSP - - SP - BRASIL

INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica caracterizada pela disfunção do músculo cardíaco. A determinação do risco e avaliação nutricional é desafiadora nesse grupo de pacientes, dada a presença de edema. O ângulo de fase (AF) obtido a partir da bioimpedância elétrica é um confiável preditor de prognóstico clínico pois independe do estado de hidratação daquele indivíduo. A medida da espessura do músculo adutor do polegar (EMAP) tem se mostrado na literatura uma boa ferramenta na avaliação do estado nutricional pois é uma medida direta da massa muscular, além de ser de baixo custo, facilmente aplicável e não invasiva. O objetivo principal do estudo é verificar se há relação entre o AF com a EMAP em pacientes com IC em unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital terciário em São Paulo. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caráter transversal tendo a população os pacientes com IC internados em UTI. Obteve-se o AF pela relação resistência/reactância a partir do exame de bioimpedância elétrica, realizado com equipamento tetrapolar. A medida da EMAP foi obtida pelo posicionamento de adipômetro posicionado no vértice imaginário entre a extensão do polegar e do indicador, na mão dominante. As medidas foram comparadas com ferramentas de risco nutricional (Nutritional Risk Screening 2002) e de avaliação nutricional (Avaliação Subjetiva Global) e exames bioquímicos. Testes de correlação de Pearson e Spearman foram realizados de acordo com a distribuição das variáveis. Adotou-se valor de p<0,05. RESULTADOS: Foram avaliados 42 pacientes com idade média de 57,9 anos. Em relação ao diagnóstico nutricional, 50% dos indivíduos foram classificados como eutróficos, e 16,8%, como baixo peso, segundo o Índice de Massa Corporal. Não foi observada correlação estatisticamente significante entre EMAP e AF com a ferramenta de risco nutricional. Foi observada uma correlação negativa entre AF e a Avaliação Subjetiva Global (ρ = -0,311, p = 0,04). A variável EMAP não apresentou correlação significativa com AF (ρ = -0,067, p = 0,67). CONCLUSÃO: Conclui-se que a EMAP não apresentou correlação com AF na população estudada. Há necessidade de estudos com maior poder amostral para elucidação da correlação entre as medidas. 

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