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Recepção do recém-nascido cardiopata pós nascimento em UTI Neonatal Cardiológica

Giovanna Nassif Lenotti, Ellen Karin de Castro, Erica de Oliveira Paes, Maria do Carmo Martins Jatobá, Vivian Vieira Rodrigues
HOSPITAL DO CORAÇÃO - - SP - BRASIL

Introdução: A identificação precoce de cardiopatias congênitas (CC) complexas viabiliza a referenciação da gestante aos serviços especializados e ao tratamento clínico-cirúrgico ideal, assegurando intervenção adequada imediata pós-parto reduzindo morbidade e mortalidade do recém-nascido (RN). O atendimento de equipe de enfermagem especializada garante  agilidade nos processos assistenciais e melhor atuação da equipe no atendimento seguro e humanizado.Objetivos: Relatar a rotina do profissional de enfermagem na recepção do RN cardiopata congênito em UTI Neonatal Cardiológica. Métodos: Relato de experiência, sobre a rotina institucional da UTI Neonatal Cardiológica de um hospital privado-filantrópico da cidade de São Paulo. Resultados: O preparo para admissão tem início no agendamento do parto e  conhecimento do diagnóstico da CC identificada no ecocardiograma fetal. Tais informações estruturam o preparo da equipe para o atendimento seguro, antecipando fatores de risco e preparando o RN para intervenções, seja farmacológica, percutânea e/ou cirúrgica. A UTI neonatal é preparada e estruturada para o atendimento especializado. Os equipamentos são preparados e conferidos: monitor multiparâmetros, bomba de infusão, berço aquecido/incubadora, balança e materiais para realização de medidas antropométricas, suporte ventilatório invasivo ou não invasivo, instrumentais para cateterização umbilical e materiais de consumo para a assistência imediata. Na admissão do RN na UTI os sinais vitais são monitorizados, se estável realizado a pesagem e medidas antropométricas. Em RN com CC dependente de canal arterial, é determinante na 1ª hora da admissão o início do uso de prostaglandinas para sua manutenção e um acesso venoso deve ser garantido. Os exames complementares são solicitados para confirmação diagnóstica e descarte de outras malformações. Posicionado o bebê no leito , seguimos com manipulação mínima, mantendo vigilância e monitorização contínua para o reconhecimento de possível deterioração clínica, até o momento adequado para a intervenção ou então a alta. Conclusão: O ambiente de terapia intensiva neonatal  é complexo, dinâmico e interdisciplinar, as boas práticas assistenciais  permeiam o cuidado do momento pré ao pós natal. A estrutura deve oferecer recursos para um atendimento seguro e confiável, construindo uma equipe de enfermagem  de alta performance, que reconhece a complexidade do seu público, no atendimento ao RN na sua completude, com foco no desfecho favorável, minimizando sequelas e reduzindo a mortalidade neonatal.

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