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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Análise do acometimento por hipertensão arterial sistêmica na população geriátrica do Brasil: um estudo ecológico

Jéssica Leilane Romero da Silva, SANTOS, M.G.P., MELLO, D.S.G., MOURA, Y.S., MORAIS, R.B.A.R., FREITAS, G.N.S.
CUSC - SP - SP - BR, UFMS - TRL - MS - BR, UESC - IOS - BA - BR, UNIFACS - SSA - BA - BR, Centro Universitário São Lucas - Porto Velho - RO - Brasil

Palavras-chave: Hipertensão arterial sistêmica; Saúde do idoso.

INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma preocupação significativa para a qualidade de

vida em todas as idades, especialmente para a população geriátrica no contexto de países em desenvolvimento

como o Brasil, onde a taxa de mortalidade associada é alta. A atenção a esse grupo é crucial, pois muitas vezes a

hipertensão propicia o surgimento de outras condições de saúde, sendo, portanto, essencial a identificação

precoce de HAS nesse grupo, visando evitar ou retardar a ocorrência de tais complicações. OBJETIVO:

Conduzir uma ampla análise acerca da incidência de hipertensão arterial sistêmica em indivíduos idosos no

território brasileiro, durante o período de 2012 e 2021. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo ecológico de

abordagem quantitativa, de caráter descritivo e exploratório sobre dados de HAS na população geriátrica das

regiões do Brasil no período de 2012-2021. Os dados foram levantados no Sistema de Informações Hospitalares

disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. RESULTADOS: No Brasil, segundo

dados do Ministério da Saúde, a taxa de incidência da hipertensão arterial sistêmica cresce no decorrer do

tempo. Um exemplo claro disso é a comparação dos dados de 2019 que demonstram a incidência da HAS nas

faixas etárias de 60-69 anos, de 70-79 anos e 80 anos ou mais, com respectivamente 28,1, 69,6 e 283,2

hipertensos a cada 100 mil habitantes, já no ano de 2021 os números, seguindo a ordem das faixas etárias foi de

41,4, 97 e 381,17 hipertensos em 100 mil habitantes. DISCUSSÃO: Os resultados demonstram uma tendência

populacional de aumento da HAS no decorrer do tempo, essa tendência contribui com os dados da OMS em que

doenças cardiovasculares permanecem no pódio da principal causa de morte no mundo. Além disso, conforme

representado no GRÁFICO 1, o aumento do número de casos de HAS é acompanhado pelo aumento da

morbidade hospitalar por complicações cardiovasculares (infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca,

insuficiência renal, infarto cerebral). CONCLUSÃO: Assim, nota-se o aumento significativo da incidência de

hipertensão arterial sistêmica em idosos no Brasil no período analisado, reforçando a relevância do debate,

prevenção e controle da doença no processo de promoção de qualidade de vida e longevidade.

 

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