INTRODUÇÃO: Cuidado Paliativo define se como medidas que promovem a qualidade de vida de pacientes e seus familiares que enfrentam uma doença sem perspectiva de cura, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio de identificação precoce da doença, avaliação correta e controle adequado dos sintomas físicos, psicossociais e espirituais”. OBJETIVO: Indicar o conhecimento teórico e prático da equipe interdisciplinar relacionados na abordagem dos Cuidados Paliativos na Cardiologia. METODO: Relato de experiência das rodas de conversas, realizadas na Unidade de Cardiologia Geral, de um hospital especializado em cardiologia de São Paulo. A equipe de Cuidados Paliativos (médico, psicólogo, enfermeiro, assistente social, nutrição, fisioterapeuta e odontologia) e graduandos de medicina e enfermagem. A equipe do hospital propiciava um ambiente acolhedor e com liberdade para que tanto os graduando e a equipe trouxessem casos, dúvidas, inquietações que eram disparadas do encontro com os pacientes, familiares e com membros das equipes sobre o que fizesse sentido aprimorar, aprender e esclarecer no cuidado paliativo com o foco de constante progresso na assistência do núcleo de cuidado com ênfase na atenção biopsicossocial e espiritual. RESULTADOS: A partir das rodas de conversas apareceram nas equipes; identificar no encontro com o paciente e familiares o sofrimento no cuidado, como se posicionavam, o que sentiram e como agiram. A identificação da história pessoal ou da doença do paciente com a vida no cuidado do cuidador também foi marcante. A questão do Burnout e de como cada um se cuida. Outro aspecto é frente à finitude dos pacientes o intenso sofrimento espiritual e moral por pouco ou nenhum conhecimento. As propostas de intervenções elencadas frente ao diagnóstico foram: ampliar os espaços de autocuidado, conversar e buscar ajuda e apoio psicológico para o enfrentamento do luto, ampliar as aulas e os grupos de discussões de casos e grupos de estudos. Outro foco fundamental é no cuidado com o paciente identificar a fase que o paciente se encontra para propor o plano de cuidado e a adequação terapêutica. CONCLUSÃO: Nota-se a extrema importância da continuidade de treinamento institucional constante para o pouco conhecimento relacionado à temática e aos desafios de cuidar dos pacientes e familiares na fase final e últimos dias.