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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Rodas de conversa como intervenção para educação em saúde

SÉRGIO MIGUEL PIRES DE OLIVEIRA, MARIA TERESA CABRERA CASTILLO, MILENA DAVID NARCHI, DENISE VIANA RODRIGUES DE OLIVEIRA
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA - - SP - BRASIL

INTRODUÇÃO: Cuidado Paliativo define se como medidas que promovem a qualidade de vida de pacientes e seus familiares que enfrentam uma doença sem perspectiva de cura, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio de identificação precoce da doença, avaliação correta e controle adequado dos sintomas físicos, psicossociais e espirituais”. OBJETIVO: Indicar o conhecimento teórico e prático da equipe interdisciplinar relacionados na abordagem dos Cuidados Paliativos na Cardiologia. METODO: Relato de experiência das rodas de conversas, realizadas na Unidade de Cardiologia Geral, de um hospital especializado em cardiologia de São Paulo. A equipe de Cuidados Paliativos (médico, psicólogo, enfermeiro, assistente social, nutrição, fisioterapeuta e odontologia) e graduandos de medicina e enfermagem. A equipe do hospital propiciava um ambiente acolhedor e com liberdade para que tanto os graduando e a equipe trouxessem casos, dúvidas, inquietações que eram disparadas do encontro com os pacientes, familiares e com membros das equipes sobre o que  fizesse sentido aprimorar, aprender e esclarecer  no cuidado paliativo com o foco de constante progresso na assistência do núcleo de cuidado com ênfase na atenção biopsicossocial e espiritual. RESULTADOS: A partir das rodas de conversas apareceram nas equipes; identificar no encontro com o paciente e familiares o sofrimento no cuidado, como se posicionavam, o que sentiram e como agiram. A identificação da história pessoal ou da doença do paciente com a vida no cuidado do cuidador também foi marcante. A questão do Burnout e de como cada um se cuida.  Outro aspecto é frente à finitude dos pacientes o intenso sofrimento espiritual e moral por pouco ou nenhum conhecimento. As propostas de intervenções elencadas frente ao diagnóstico foram: ampliar os espaços de autocuidado, conversar e buscar ajuda e apoio psicológico para o enfrentamento do luto, ampliar as aulas e os grupos  de discussões de casos e grupos de estudos. Outro foco fundamental é no cuidado com o paciente identificar a fase que o paciente se encontra para propor o plano de cuidado e a adequação terapêutica. CONCLUSÃO: Nota-se a extrema importância da continuidade de treinamento institucional constante  para o pouco conhecimento relacionado à temática e aos desafios de cuidar dos pacientes e familiares na fase final e últimos dias.

 

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