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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

CAPACIDADE DE EXERCÍCIO EM PACIENTES SOBREVIVENTES DA COVID-19: IMPACTO DA REABILITAÇÃO FÍSICA

Luiza Scheffer Dias, Luana dos Passos Vieira, Elisabete Antunes San Martin, Sophia Luiza Eich, Cecília Vieira Prestes, Grenita Hall, Andréa Lúcia Gonçalves da Silva
Universidade de Santa Cruz do Sul - Santa Cruz do Sul - RS - Brasil

 

Introdução: Pelo menos 65 milhões de indivíduos em todo o mundo possuem COVID Longa e apesar dos esforços para explicar os efeitos da prescrição de exercícios na recuperação desses indivíduos, há necessidade de explorar seus efeitos na tolerância ao exercício e na aptidão cardiorrespiratória. Objetivo: Avaliar o efeito do Programa de Reabilitação Física (PRF) na força muscular e na capacidade de exercício físico de sobreviventes da COVID-19. Métodos: O seguimento incluiu 28 pacientes pós COVID-19, cada participante realizou uma avaliação abrangente e multissistêmica em duas visitas, no pré e pós PRF: 1° visita = períodos de avaliação clínica (pressão inspiratória máxima (PImáx); pressão expiratória máxima (PEmáx) e  Índice de status de atividade Duke (VO2pico). 2° visita = avaliação física [Teste do degrau 6-minutos (TD6) e Força de Preensão Palmar (FPP)]. O PRF consistiu em exercícios respiratórios, exercícios de força muscular de membros superiores e inferiores e exercícios aeróbicos, 2 ou 3 vezes/semana durante 03 meses. Resultados: No pós-PRF encontramos: melhora periférica [IC95% 2,7 (2,0-3,4), p=0,001, Enorme] e respiratória [PImáx IC95% 1,6 (0,9-2,3), p<0,001, Muito grande) e PEmáx IC95% 2,7 (2,0-3,4), p=0,001, Enorme)] força muscular; aumento da aptidão cardiorrespiratória de acordo com o VO2pico [IC95% 2,3 (1,5-3,1), p<0,001, Enorme] e o número de degraus subidos no TD6 [IC95% 1,6 (0,9-2,3), p<0,001, Muito grande]; adaptações resultando em menor frequência cardíaca (FC) de repouso, maior FC de pico, boa modulação da FC decorrente do estresse causado pelo TD6; associação linear e positiva entre a força muscular periférica e a respiratória e o número de degraus subidos no TD6 e a maior recuperação da FC, principalmente pós-PRF; A FC de recuperação no primeiro minuto permaneceu inalterada após o PRF. Conclusão: Nos pacientes pós COVID-19, destacamos o grande efeito do PRF individualizado e supervisionado no aumento da força/qualidade muscular periférica e respiratória e da aptidão cardiorrespiratória. Apesar dos ganhos obtidos na PRF, o risco de morte baseado na recuperação da FC não se alterou.

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