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Resposta da função endotelial em mulheres jovens asmáticas após teste do degrau: estudo piloto

Gabriele Da Dalto Pierazzo, Cassia da Luz Goulart, Lêda Leonôr Mendonça Carvalho, Ester Laura Cordeiro Oliveira Costa, Audrey Borghi-Silva, Adriana Sanches Garcia-Araújo
Universidade Federal de São Carlos - São Carlos - São Paulo - Brasil

Introdução: A asma é uma doença crônica caracterizada por inflamação das vias aéreas e limitação variável do fluxo aéreo. Tal processo inflamatório pode causar impacto sistêmico, e, no endotélio vascular, ocorrer diminuição do óxido nítrico e disfunção endotelial.  Objetivo: Avaliar a resposta da função endotelial em mulheres jovens asmáticas após teste do degrau de 3 minutos. Métodos: Após aprovação ética, foram incluídas participantes do sexo feminino, sem histórico de tabagismo, com idade de ≥18 anos a 45 anos, com diagnóstico médico de asma, leve a moderada, em acompanhamento médico regular. O teste do degrau de três minutos (TD3) foi realizado utilizando um degrau de 15 cm, sendo contabilizado o número de ciclos de subida e descida do degrau durante 3 minutos. Para a análise da resposta vascular, foi avaliada a dilatação mediada por fluxo da artéria braquial (FMD) por meio da ultrassonografia utilizando o Doppler pulsátil, antes e depois do TD3. Para a captação desses dados da função endotelial, as participantes foram orientadas a ficarem em decúbito dorsal com seu membro superior direito estendido em direção ao avaliador. Resultados: A amostra foi composta por 11 mulheres com idade média de 34,8±8,50 anos. A média do TD3 foi de 83,09±12,05 degraus/ciclos. Nas variáveis da FMD não encontramos diferença significativa no fluxo pós hiperemia [(pré TD3 0,26 (0,20-0,32) versus pós TD3 0,21 (0,11-0,31), p=0.27)]; no shear stress [(pré TD3 80,7 (58,5–102,9) versus pós TD3 (65,7 (34,2-97,2), p=0,09)]; no diâmetro basal [(pré TD3 3,12 (2,89-3,41) versus pós TD3 3,22 (2,88-3,56), p=0.61)] e na %FMD [(pré TD3 67,7 (55,77-79,66) versus pós TD3 66,07 (49,08-83,06) p=0,95)].Conclusão: Na amostra de mulheres asmáticas, não houve melhora significativa da vasodilatação do endotélio após exercício o que é esperado em condições normais. No entanto, por se tratar de um estudo piloto, a amostra será ampliada e os dados comparados com uma população saudável.

 

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