Introdução: A reabilitação cardiovascular prescreve exercício com avaliação da frequência cardíaca. O incremento de 20bpm na FC basal (fase 1) é utilizado para quantificar a demanda que segue sendo um desafio. Objetivamos, avaliar a demanda funcional de pacientes internados em UTI pós-cirurgia cardíaca durante a mobilização precoce. Métodos: Coorte prospectiva (73 adultos), ambos sexos, que estavam em UTI, estáveis, pós-procedimento com toracotomia. A monitoração seguia no atendimento, sendo: repouso, sedestação com e sem apoio, ortostatismo e deambulação. Os dados foram analisados no SPSS. Resultados: Os 73 pacientes apresentaram em média idade (60,29±13,45), tempo de internação (23,77±22,79 dias); IMC (26,82±4,29); fração de ejeção (55,34±11,12%) e FCmáxima prevista (159,74±13,45). Na amostra 52% realizaram revascularização e 45% troca/plastia valvar. O tipo de atividade e demanda funcional seguem na tabela 1. Tabela 01. Distribuição do tipo de atividade e a demanda funcional.
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Tipo de exercício |
n |
%FCmáx |
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%FCmáx atingida |
Duplo Produto |
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Mobilização ativa leito |
56 |
77 |
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66 |
9.58 |
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Sedestação no leito |
64 |
88 |
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63 |
12.32 |
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Sedestação beira leito |
51 |
70 |
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61 |
11.79 |
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Ortostatismo |
48 |
66 |
|
65 |
12.55 |
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Deambulação |
24 |
33 |
|
67 |
12.78 |
Conclusões: Dentre os tipos de atividades o que alcançou maior demanda funcional foi a deambulação. Nenhuma das atividades ultrapassou 70% da frequência máxima.
