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Malformações Congênitas Cardíacas em Bebês: Uma Investigação Epidemiológica dos Últimos 10 Anos

I. L. Silva, L. R. Evangeiista, D. G. Freitas, G. P. P. Filho, N. G. L. Silva
9 DE JULHO - SÃO PAULO - SP - BRASIL

Malformações Congênitas Cardíacas em Bebês: Uma Investigação Epidemiológica dos Últimos 10 Anos.

 

Introdução

 

As Malformações Congênitas Cardíacas (MCC) representam uma preocupação significativa na saúde pediátrica, com impactos substanciais na morbidade e mortalidade neonatal. Compreender as tendências epidemiológicas dessas anomalias é essencial para orientar políticas de saúde pública e intervenções clínicas eficazes.

 

Objetivo

 

Este estudo investiga as características e padrões epidemiológicos das MCC em bebês durante os últimos 10 anos. Ao analisar dados longitudinais, busca fornecer uma visão abrangente das incidências e distribuições demográficas, contribuindo para uma melhor compreensão e gestão dessas condições críticas.

 

Metodologia

 

Foi adotado uma abordagem epidemiológica de caráter descritivo e quantitativo, utilizando dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Analisou-se as variáveis de internações, região, pacientes com idade inferior a 1 ano e diagnosticados com MCC. O período foi os últimos 10 anos. Os dados foram coletados e submetidos à análise estatística para identificar padrões e tendências ao longo do tempo, avaliando aumento percentual e tendências temporais.

 

Discussão e Resultados

 

Nos últimos 10 anos, o cenário das internações por MCC no Brasil revela um aumento significativo, com um total de 84.604 admissões registradas. Comparando os dados de 2013 a 2023, observa-se um incremento de 56.16% em todo o país. Dentre as regiões, o maior aumento foi evidenciado no Norte, com um crescimento de 186.55%. Por outro lado, a região Centro-Oeste apresentou o menor aumento percentual, com um acréscimo de 25.34% no mesmo período. Destaca-se que o ápice de internações ocorreu na região Sudeste, em 2023, totalizando 4.080 admissões, enquanto o menor número foi no Norte, em 2013, com apenas 290 internações. O ano de 2023 testemunhou o maior pico de internações dos últimos 10 anos, atingindo um total de 9.515 admissões em todo o Brasil. É crucial ressaltar que, apesar do aumento nas internações, todas as regiões demonstraram uma tendência positiva em relação à mortalidade, com taxas diminuindo de forma consistente. Esta melhoria generalizada resultou em uma redução geral de 24.14% na taxa de mortalidade por MCC em todo o país.

Conclusão

 

Em síntese, a análise revelou um aumento significativo nas internações por MCC em bebês, com variações regionais marcantes. Apesar desse cenário, houve uma tendência consistente de redução na taxa de mortalidade, avanços na gestão e tratamento dessas condições podem ter influenciado esse resultado.

 

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