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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Funcionalidade de pessoas com insuficiência cardíaca e prevalência das características definidoras dos diagnósticos de enfermagem relacionados à autoestima

Damasceno, AP, VHS. Freire, DCJ. Freire, TH. Herdman, VB. Santos, JL. Lopes, DCB. Aprile, C. Takáo Lopes
UNIFESP - Univers. Federal de São Paulo - São Paulo - SP - BRASIL

Introdução: Em indivíduos com insuficiência cardíaca (IC), alterações na funcionalidade podem ser influenciadas por fatores psicológicos, como a autoestima. Por outro lado, a autoestima pode influenciar a funcionalidade dos pacientes, em uma relação bidirecional. O objetivo do estudo foi descrever a funcionalidade de pessoas hospitalizadas por IC e a prevalência das características definidoras (CD) dos DE relacionados à autoestima. Métodos: Estudo descritivo transversal realizado com pessoas internadas por IC descompensada em um hospital da cidade de São Paulo. A funcionalidade foi avaliada por meio do Duke Activity Status Index (DASI) - Versão Brasileira, o qual contém 12 itens que avaliam a percepção sobre a capacidade de realizar atividades diárias. O peso de cada item é ponderado de acordo com seus respectivos gastos metabólicos, em  unidades de equivalente metabólico. O escore final varia entre zero e 58,2 e, quanto maior a pontuação, melhor a capacidade funcional. As CD dos DE Baixa autoestima situacional (00120) e Baixa autoestima crônica (00119) foram avaliadas por meio de 15 das 18 questões elaboradas por Castro. Realizou-se análise descritiva por meio de medidas de tendência central, frequências absolutas (n) e relativas (%). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Coletaram-se, preliminarmente, dados de 23 pacientes, com idade media de 61,9 anos ±13, 0, 12 (52,2%) dos quais eram do sexo feminino. As CD mais frequentes foram Ruminação (n=11, 47,8%), Insônia (n=10, 43,5%), Desesperança (n=10, 43,5%) e Vergonha (n=7, 30,4%). Os participantes tinham uma mediana 4 (min=0,máx=10) CD dos DE de autoestima. O escore médio do DASI foi de 21,5 (min=zero,máx=45,5). Conclusões: Pacientes hospitalizados com IC apresentam baixa funcionalidade e sinais e sintomas de baixa autoestima. Em futuros estudos, com uma amostra maior, as relações entre funcionalidade e autoestima serão avaliadas. A investigação de fatores que possam impactar no prognóstico dos pacientes nesse período é relevante para qualificar a coleta de dados e processo diagnóstico de enfermagem durante a hospitalização, de forma a subsidiar o direcionamento da continuidade dos cuidados pós-alta.

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