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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

PERFIL FUNCIONAL PRÉ-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA

Amanda S. Cechetto, Victória Walz Chaves, Monique Marques da Silva Sant Ana, Bruna de Souza Freitas
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA - - SP - BRASIL, Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE - Guarujá - São Paulo - Brasil

Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade globalmente. A doença arterial coronariana (DAC) foi responsável por 43% destas mortes em 2019, é caracterizada pela isquemia miocárdica por meio de sua causa mais comum: aterosclerose. Indivíduos com DAC apresentam diminuição importante da capacidade funcional (CF) e da força muscular periférica, devido ao comprometimento arterial coronariano. A limitação em desempenhar as atividades de vida diária, também está relacionada ao quadro anginoso que o indivíduo pode apresentar refratário ao tratamento clínico, antes da intervenção cirúrgica. A cirurgia de revascularização do miocárdio (CRVM) é um dos tratamentos para a DAC, e se apresenta como uma abordagem segura, com o objetivo de reduzir a mortalidade, os sintomas de isquemia miocárdica, e melhorar a qualidade de vida e capacidade de exercício, aumentando a expectativa de vida. Complicações pós-operatórias estão associadas a maior mortalidade, e são decorrentes da complexidade que envolve a cirurgia cardíaca. Desta forma, faz-se necessário uma avaliação fisioterapêutica pré-operatória que relacione os déficits encontrados nestes indivíduos com o risco de complicações pós-operatórias. Métodos: Estudo de campo, descritivo e transversal. Foi aplicado um protocolo de avaliação pré-operatória: classificação funcional pela Classificação da Canadian Society para angina pectoris (CCS), medida da força de preensão palmar (FPP), e avaliação da CF pelo teste de caminhada de 6 minutos (TC6). O nível de significância estatística adotado foi p<0,05. Resultados: 45 indivíduos (84% homens, idosos, 71% diagnosticados com DAC, 73% CCS II, 56% apresentou déficit de FPP e 19% de CF. Não houve diferença clínica entre os grupos de pacientes com déficit de FPP e CF em relação a gravidade da doença pela CCS. Pacientes com déficit de FPP ficaram 2 dias a mais de internados, para o déficit de CF houve diferença estatística para o tempo de internação da UTI. Ambos os grupos apresentam frequências mais altas de complicações, mas sem evidência estatística. Conclusão: Pacientes com déficit de FPP e de CF apresentam um maior tempo de UTI e internação hospitalar total. Não houve diferença de ocorrência de complicações pós-operatórias.

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