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Tema Livre

TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Efeito da Hipertensão Arterial Sistêmica sobre a Variabilidade Cardíaca Intrínseca.

Yoshida, K;, Rodrigues, K;, Dalvit, L;, Aguilar, B;, Veiga, A;, Silva, J;, Velasco, T;, Metidieri, G;, Souza, H;
FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO - Ribeirão Preto - SP - BRASIL

Introdução: A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é determinada por mecanismos fisiológicos com distintas frequências de ocorrência. Dentre eles destaca-se o sistema nervoso autonômico por meio dos componentes simpático e parassimpático. No entanto, a frequência cardíaca intrínseca de marcapasso também apresenta uma variabilidade (VFCi) que pode refletir as adaptações cardíacas induzidas por diferentes condições fisiológicas e patológicas, influenciando a modulação autonômica da VFC. Nesse caso, nós suspeitamos que a hipertensão arterial sistêmica possa modificar a VFCi. Métodos: 24 ratos de 18 semanas foram distribuídos em dois grupos: grupo normotenso (wistar kyoto, WKY, n=12) e grupo hipertenso (spontaneously hipertensive rats, SHR, n=6).Métodos lineares e não lineares foram utilizados para a análise da VFC de registros dos intervalos dos batimentos cardíacos (iRR) com os animais acordados, antes e após o duplo bloqueio autonômico cardíaco com atropina e propranolol. Por sua vez, a análise da VFCi foi realizada através de registros dos iRR obtidos com a técnica de Langendorff em coração isolado. Resultados: No registro basal, as análises lineares e não lineares da VFC não mostraram diferenças entre os grupos. Por outro lado, após o duplo bloqueio autonômico, o grupo hipertenso apresentou maiores valores de iRR (173 ± 3,69 vs 196 ± 10,09 – p = 0,44), razão entre oscilações de baixa e alta frequência (LF/HF; 0,09 ± 0,01 vs 0,15 ± 0,03 – p = 0,034) e entropia aproximada (1,37 ± 0,04 vs 5,49 ± 1,28 – p = 0,010) quando comparado ao grupo controle. Na análise da VFCi, o grupo hipertenso apresentou maiores valores de iRR (298 ± 9,09 vs 360 ± 17,69– p = 0,003) e menores valores de frequência cardíaca (206 ± 6,01 vs 169 ± 8,71 - p = 0,004). Ademais, na análise simbólica o grupo hipertenso teve maiores valores de 0V (46,58± 5,74 vc 65,35 ± 3,31 – p = 0,023). Conclusão: Os resultados sugerem que a hipertensão arterial sistêmica promova alterações na VFCi que reproduzem um padrão modulatório simpático, mesmo quando obtida em coração isolado por meio da técnica de Langendorff.

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