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DIFERENTES ASPECTOS MORFOLÓGICOS DO SEGMENTO ST EM PACIENTES COM TESTE ERGOMÉTRICO POSITIVO: HÁ DIFERENÇA NA CARGA ISQUÊMICA?

Gabriel de Jesus da Fonseca Loureiro, Pandreli Testa Santorio, Nathalia Conci Santorio, Andrea Maria Gomes Marinho Falcão, Livia Ozzetti Azouri, Maria Clementina Pinto Giorgi, José Soares Junior, Rodrigo Imada, William Azem Chalela
INSTITUTO DO CORAÇÃO DO HCFMUSP - - SP - BRASIL

Introdução: O teste ergométrico (TE) é amplamente disponível e utilizado nos centros brasileiros. Algumas morfologias do infradesnivelamento do segmento ST, em especial a convexa, não estão bem estabelecidas como critérios de positividade do exame. 

Objetivo: O presente estudo teve como objetivo comparar diferentes morfologias do infradesnível (infra) de ST ao TE, quanto à presença e extensão (carga isquêmica) da isquemia miocárdica.

Métodos: A amostra foi derivada de um banco de dados de pacientes que realizaram a cintilografia de perfusão miocárdica (SPECT) com TE entre janeiro e dezembro de 2022. Foram incluídos 242 pacientes com idade média de 63,4 anos (+ 8,98) e predominância do sexo masculino (73,6%), com TE positivo para isquemia miocárdica de acordo com a III Diretriz Brasileira de Ergometria. Os pacientes foram divididos em quatro grupos segundo as morfologias do infra de ST: ascendente lento, convexo, horizontal e descendente. A presença de isquemia foi definida como qualquer grau de hipocaptação transitória no SPECT, enquanto isquemia moderada ou importante foi definida como carga isquêmica > 10%. As associações entre variáveis qualitativas e o tipo de morfologia foram avaliadas com o uso dos testes qui-quadrado e exato de Fisher. A carga isquêmica média foi comparada por meio do teste de Kruskal-Wallis. As análises foram feitas com nível de significância de 5%.

Resultados: Os resultados estão presentes na tabela 1. Os parâmetros analisados foram significativamente diferentes entre os grupos, com exceção da prevalência de isquemia moderada ou importante.

Tabela 1: Comparação entre as morfologias do infra de ST ao teste ergométrico e isquemia miocárdica.

 

Conclusão: a prevalência de isquemia miocárdica na morfologia convexa foi muito pequena e de menor extensão; o contrário foi observado naqueles de morfologia horizontal ou descendente.

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