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Avaliação do impacto na capacidade cardiovascular de crianças portadoras de cardiopatia congênita complexa, após 3 meses de reabilitação física. Resultados iniciais.

Cristiane Ximenes, Joao Bruno Dias Silveira, Manuela Navarro, Ieda Jatene
HOSPITAL DO CORAÇÃO - - SP - BRASIL

INTRODUÇÃO: Crianças e adolescentes portadoras de cardiopatias congenitas complexas, podem cursar redução na capacidade física. Tal fato, associado ao medo de pais, cuidadores e muitas vezes a própria insegurança do médico assistente em liberar a prática, leva a redução da atividade com consequente redução na atividade física e qualidade de vida.

Este estudo procura avaliar a capacidade física de crianças portadoras de cardiopatia congênita complexa, e reavaliar após 24 sessões de reabilitação cardiovascular.

MÉTODOS: Crianças portadoras de cardiopatia congênita complexa que faziam parte do Programa de Reabilitação de Neurocognitiva e Física da nossa instituição, foram convidadas a partir dos 4 anos de idade a realizar ecocardiograma, teste cardiopulmonar, teste de caminhada de 6 minutos (TC6) para avaliar a condição cardio-respiratória , além de Tese de Qualidade de Vida.A seguir, com prescrição de exercício físico, realizaram 3 meses de reabilitação física conduzida por Fisioterapeuta, duas vezes por semana por três meses, seguido de reavaliação dos critérios iniciais

ANÁLISE ESTATÍSTICA: Inicialmente todas as variáveis foram analisadas descritivamente. Para as variáveis quantitativas esta análise foi feita através da observação dos valores mínimos e máximos, e do cálculo de médias, desvios-padrão e quartis. Para as variáveis qualitativas calculou-se frequências absolutas e relativas.Para a comparação de dois momentos de avaliação: teste t de Student pareado. Quando a suposição de normalidade dos dados foi rejeitasa: teste não paramétrico de Wilcoxon.Comparação entre dois grupos em relação as variáveis quantitativas: teste não paramétrico de Mann-Whitney. Para se testar a homogeneidade entre as proporções: teste exato de Fisher.

RESULTADOS: Até o momento, 12 crianças foram incluidas no programa, 8 do sexo masculino, com média de idade de 7,4 anos.No teste Cardiopulmonar, foi notado melhora nos critérios OUES/kg, VE/VCO2 slope/ VO2/OUES e Pulso de O2. Com relação ao TC6, houve melhora na distância percorrida, saturação periférica final.

CONCLUSÕES: Pacientes portadores de Cardiopatia Congênita complexa podem ter comprometimento da capacidade cardiovascular e com adequada avaliação e precrição de exercício melhoram alguns parâmetros e evidenciam a viabilidade de pratica de exercicio físico com impacto na qualidade de vida.

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