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Risco de mortalidade de mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde: Acompanhamento de 10 anos.

Glória de Lima Rodrigues , Rafael Pereira da Silva, Luana Carolina de Morais, Kelly Akemi Kikuti Koyama , Ítalo Ribeiro Lemes, Jamile Sanches Codogno
Universidade Estadual Paulista - Presidente Prudente - São Paulo - Brasil

 

Risco de mortalidade de mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde: Acompanhamento de 10 anos.

INTRODUÇÃO: O aumento de doenças crônicas não transmissíveis eleva os índices de mortalidade, entretanto a prática regular de atividades físicas tem sido apontada como fator de proteção. O objetivo desse estudo foi avaliar o risco de mortalidade de mulheres atendidas pela atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODOS: Foram avaliadas 709 mulheres, cadastradas em 5 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de Bauru-SP. As mulheres foram avaliadas a cada 2 anos, entre os anos de 2010 e 2020. Para avaliação da atividade física habitual foi aplicado questionário de Baecke et al. (1982) que considera os seguintes domínios de atividade física: i- ocupacional; ii- exercício físico no lazer; iii- lazer e locomoção. A soma dos escores de cada seção representaram a atividade física habitual, os pacientes foram classificados como inativos (<P75) e ativos (≥P75). O histórico de doenças foi avaliado através de entrevista sendo considerada a presença ou ausência. Para idade os pacientes foram classificados em <65 ou ≥65 anos. Vigilância de mortalidade foi realizada através de contato telefônico com os pacientes/famílias, e para caso de ocorrência de morte, foi registrado a data e motivo, posteriormente foi confirmado através dos registros no Sistema de Informações de Mortalidade.  O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa nº 06834912.3.0000.5423 da Universidade Estadual Paulista.  ANÁLISE ESTATÍSTICA: Foi utilizada a regressão de Cox para avaliar o risco acumulado de mortalidade ao longo do seguimento (expressa como medidas de hazard ratio (HR) e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%), as análises foram realizadas no Software estatístico Stata versão 16. RESULTADOS: As avaliadas apresentaram média de 64,34 (8,96) anos. Foi possível observar que, a inatividade física habitual, maior idade e diagnóstico de hipertensão arterial apresentaram 71%, 149%, 70%, maiores riscos de mortalidade, respectivamente.

 

 

CONCLUSÃO: Atividade física habitual (<P75), idade e diagnóstico hipertensão arterial aumentam o risco de mortalidades de mulheres atendidas pela atenção primária do SUS.

 

 

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