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Avaliação da dose de IECA/BRA/INRA e betabloqueador na alta de pacientes com Insuficiência Cardíaca

Bárbara Reis Tamburim, Talita Franco Silveira, Caroline Russo, Juliana Mendonça Duarte, Viviane Fernanda Angelini Duarte, Cintya Pereira da Costa Ramos, Priscila Maria Gabos, Siomara Tavares Fernandes Yamaguti, Bruno Biselli, Alexandre de Matos Soeiro
HOSPITAL DO CORAÇÃO - - SP - BRASIL

Introdução: A IC é uma síndrome clínica complexa de caráter sistêmico, caracteriza-se por internações frequentes, elevada prevalência e alta taxa de mortalidade. Baseado em evidências, a base do tratamento são os IECA/BRA/INRA e os betabloqueadores.Objetivo: Avaliar o número de internações que receberam alta hospitalar com a prescrição das doses de IECA/BRA/INRA e betabloqueador maior ou igual a 50% da dose alvo.Método: Trata-se de um estudo retrospectivo de pacientes internados por IC descompensada em um hospital privado de São Paulo do período de janeiro a dezembro de 2023. Foram incluídos pacientes com idade superior a 18 anos e FEVE menor ou igual 40% e coletados os medicamentos e doses prescritos na alta hospitalar.Resultados: Foram monitoradas 162 internações, sendo que das internações que não tinham contraindicação para a prescrição do medicamento, receberam alta hospitalar com IEBA/BRA/INRA e betabloqueador, 88 (95,6%) e 140 (100%), respectivamente. Em relação a dose prescrita ser maior ou igual a 50% da dose alvo, 35 (39,8%) estavam com essa prescrição de IECA/BRA/INRA e 57 (40,7%) estavam com essa prescrição de betabloqueador.A tabela abaixo mostra a % de internações que saíram com a dose maior ou igual a 50% da dose alvo, as internações com a possibilidade de otimização e as que não tinham indicação para otimização.Discussão: Para que sejam efetivos devem ser empregados em doses máximas toleradas, doses baixas se mostraram pouco eficazes. O tratamento correto modifica a história natural da doença, induzindo uma redução na sua morbi/mortalidade. Na prática clínica observamos inúmeras barreiras que impedem a otimização terapêutica, mas os índices de possibilidade de otimização foram adequados. Conclusão: Nossos dados evidenciaram que menos da metade das altas saem com a dose maior ou igual a 50% da dose alvo, porém a grande maioria não tem possibilidade de otimização durante a internação devido limitação dos sinais vitais. Portanto, a otimização da dose deverá ocorrer no ambiente ambulatorial, quando possível.

 

IECA/BRA/INRA (n= 88)

Betabloqueador (n= 140)

 

N

%

N

%

Dose ≥ 50% da dose alvo

35

39,8

57

40,7

Dose ≤ 50% da dose alvo

53

60,2

83

59,3

Possibilidade de otimização:

8

15,1

11

13,2

­Doses otimizada na internação

2

25

3

27,3

Não indicação:

45

84,9

72

86,8

­Medicação introduzida nessa internação

25

55,5

30

41,7

­PAS menor que 100mmHg

20

44,5

24

33,3

­FC menor ou igual a 75 bpm

0

0

31

41,7

 

 

 

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