SOCESP

Tema Livre

TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

ANÁLISE TEMPORAL DA MORTALIDADE POR DOENÇAS ISQUÊMICAS DO CORAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2018 A 2022

Aridênio Dayvid da Silva , Rian Barreto Arrais Rodrigues de Morais, Alisson Araújo Gomes , Gabriella da Nóbrega Alves Viana , Rebeca Pinheiro Correia , Marya Clara Barros Mororó, Luan Cavalcante Marques, Gelton Fonteles
Universidade Federal do Ceará - Sobral - CE - Brasil

INTRODUÇÃO: As Doenças Isquêmicas do Coração (DCI) ocorrem quando uma área cardíaca tem suprimento de sangue inadequado ao seu funcionamento. As DCIs são uma séria ameaça à saúde pública e o estudo epidemiológico de sua mortalidade é útil ao planejamento de políticas públicas de promoção à saúde. Portanto, este trabalho busca identificar essa epidemiologia por DCI no estado de São Paulo. MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo, descritivo, de série temporal (2018-2022) com o uso de dados secundários extraídos do DataSUS Tabnet. De inicio, foi analisada a mortalidade por DCIs, seguindo a classificação do CID-10, selecionando os códigos referentes a essa patologia (CID 120 a CID 125) classificada por ano de ocorrência e sumarizada de acordo com a Região Administrativa de Saúde do Estado de São Paulo. Em seguida, como forma de caracterizar sua epidemiologia foram estabelecidas variáveis analisadas: faixa etária, cor, escolaridade e sexo. RESULTADOS: Foram registradas 154.606 mortes por DCI no período, com concentração dos óbitos na região de saúde de São Paulo, que apresentou 44.297 registros (28,65%), destaca-se também a região do Alto Tietê que apresentou 10.044 registros (6,50%). Na análise epidemiológica, têm-se maior mortalidade entre o sexo masculino que totaliza 90.949 (58,83 %), quanto à faixa etária destaca-se indivíduos com 80 anos de idade ou mais, resultando em um total de 42.413 (27,43%). Quanto à cor, a parcela branca da população se apresenta majoritariamente entre os óbitos, com 109.078 (70,55%). Com relação à escolaridade, os dados indicam menor instrução dentre o quantitativo no período em questão, foram 43.143 mortes (27,91%) entre aqueles que possuíam apenas 4 a 7 anos de estudo. Por fim, quanto ao ano de ocorrência, tem-se média de 30.921 mortes no período e mediana de 30.663 óbitos, número referente ao ano de 2021, já os valores máximo e mínimo estão registrados nos anos de 2022 e 2020, possuindo registro de 34.089 e 27.507, respectivamente. CONCLUSÃO: A análise dos dados demonstra uma curva ascendente na mortalidade por doença coronariana isquêmica, com ápice nos dados epidemiológicos de 2022, além disso, a possibilidade de um impacto mordaz causado pela pandemia de COVID-19 pode ter mascarado os valores de 2020 e 2021, explicando o aumento de aproximadamente 11%. Por fim, ressalta-se a necessidade de apoio da rede de saúde de São Paulo à população idosa, que representou o maior percentil de mortalidade.

Realização e Secretaria Executiva

SOCESP

Organização Científica

SD Eventos

Agência Web

Inteligência Web
SOCESP

44º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo

30 de Maio a 01 de Junho de 2024