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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

ANÁLISE QUANTITATIVA DAS HOSPITALIZAÇÕES POR INSUFICIÊNCIA CARDÍACA NO ESTADO DE SÃO PAULO EM 2023

FONSECA, L. G, DIAS, M. S. S, MUNIZ FILHO, E. A, CASTRO, M. L. S, Almeida, A. H. C, BANDEIRA, E. A, PIRES, G. T., PAES, D. T, BAHIA, J. M, GUERRA, A. C. N
Faculdade Pernambucana de Saúde - Recife - Pernambuco - Brasil

Introdução: Considerada uma das principais razões para óbitos em todo o mundo, a Insuficiência Cardíaca (IC) é um desafio atual para os sistemas de saúde, especialmente devido ao aumento da longevidade da população. Em 2016, aproximadamente 17,9 milhões de pessoas faleceram de Doenças Cardiovasculares (DCV), o que equivale a 31% de todas as mortes ocorridas no mundo. No Brasil, estima-se que haja cerca de 2 milhões de pessoas com IC, e são registrados aproximadamente 240.000 novos casos a cada ano. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da morbidade hospitalar por Insuficiência cardíaca no Brasil em 2023. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo e retrospectivo, utilizando dados do Departamento de Informações e Informática do SUS (DATASUS) no grupo dos indicadores morbidade hospitalar. Foram incluídos no estudo pacientes com internação hospitalar por Insuficiência Cardíaca em território brasileiro no ano de 2023. As variáveis analisadas foram região, caráter de atendimento, faixa etária, sexo e cor/raça. Resultados e Discussão: Destaca-se que o município de São Paulo revelou a mais alta frequência de internações, totalizando 8.770 atendimentos (22,39%). Quanto à natureza da assistência, 37.714 (96,30%) foram categorizados como urgentes. No que diz respeito à faixa etária, a taxa mais elevada de hospitalizações concentrou-se em indivíduos com idades entre 70 e 79 anos, somando 10.424 ocorrências (26,61%), seguido por 10.031 atendimentos na faixa etária de 60 a 69 anos. Na análise por gênero, nota-se que o sexo masculino foi ligeiramente mais impactado, totalizando 19.843 hospitalizações, comparado com 19.318 no sexo feminino. Em relação à variável cor/raça, constata-se que a população branca apresentou uma proporção significativa de ocorrências, com 23.696 internações. Importante ressaltar que os indivíduos pardos foram consideravelmente afetados em comparação com as demais raças, com 11.623 atendimentos. Conclusão: Nesta pesquisa, foi traçado um panorama de hospitalizações associadas à insuficiência cardíaca, revelando que o perfil epidemiológico é caracterizado por homens, de etnia branca, entre 70 e 79 anos, residentes na cidade de São Paulo e que recebem assistência de maneira imediata. Diante dessa constatação, ressalta-se a necessidade premente de instaurar políticas públicas que enfrentem os elementos coadjuvantes e garanta atenção à comunidade, especialmente àqueles mais afetados por essa enfermidade. 

 

Palavras-chave: Insuficiência Cardíaca; Morbidade; Epidemiologia; Brasil. 

 

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