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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Prevalência de diagnósticos de enfermagem relacionados à nutrição, nível de apetite, sensação e impacto da fadiga em pessoas hospitalizadas por insuficiência cardíaca

Freire, VHS, C. Takao Lopes, AP. Damasceno, DCJ. Freire, TH. Herdman, VB. Santos, JL. Lopes, Daniele Bosco Aprile
UNIFESP - Univers. Federal de São Paulo - São Paulo - SP - BRASIL

Introdução:A fadiga é um sintoma comum que afeta significativamente a qualidade de vida de pessoas com insuficiência cardíaca (IC), associada a vários fatores, incluindo índice de massa corpórea (IMC) abaixo do adequado. A desnutrição, por sua vez, também pode se relacionar ao apetite diminuído e contribuir para agravar a fadiga. O objetivo do estudo foi descrever a sensação e o impacto da fadiga nas atividades habituais, o nível de apetite e a prevalência de diagnósticos de enfermagem (DE) relacionados à nutrição em indivíduos hospitalizados por IC.Métodos:Estudo descritivo transversal realizado em hospital-escola de São Paulo com 23 indivíduos internados por IC. Os DE Nutrição desequilibrada: menor que as necessidades corporais (NDMNC), Obesidade e Sobrepeso foram avaliados por meio do IMC no dia da alta hospitalar – respectivamente, IMC< 18,5kg/m2, >25 kg/m² e >30 kg/m². O apetite foi mensurado pelo Questionário Nutricional de Apetite Simplificado (QNSA), cujo escore varia de 4 a 20 e escores Resultados: Os participantes tinham idade media de 61,9±13,0 anos, 12 (52,2%) do sexo feminino. Oito (34,8%) tiveram algum DE relacionado à nutrição: 5 tinham Obesidade, 2 tinham NDMNC e 1 tinha Sobrepeso. A pontuação do SNAQ foi 13,2±3,7 e 14 (60,9%) apresentavam risco de perda de peso. A maioria se sentia nada cansada (n=6, 26,1%) ou um pouco cansada (n=6, 26,1%) na semana anterior à internação, com sensação mediana de fadiga de 1,0 (Q1=0,5 - Q3=3,0). No entanto, em relação ao impacto da fadiga, a maioria (n=9, 39,1%) relatou ser capaz de fazer muito pouco, com impacto mediano de 3,0 (Q1=1,5 - Q3=4,0).Conclusão:Uma proporção significativa de pacientes hospitalizados com IC apresenta alterações de apetite, com risco de perda de peso e alterações nutricionais à admissão. Embora a intensidade da fadiga não tenha sido alta, o impacto da fadiga foi considerado significativo. Avaliar as relações entre variáveis futuramente apoiará o monitoramento clínico e intervenção interdisciplinar para melhorar a gravidade da fadiga e o estado nutricional das pessoas com IC.

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