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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Tabagismo e fatores de risco para doenças cardiovasculares

Mayza Luzia dos Santos Neves, Leila Tássia Pagamicce, Estefany Mayara Sousa Araújo , Thaís Moreira São João, Marília Estevam Cornélio, Carla Renata Silva Andrechuk , Roberta Cunha Matheus Rodrigues
FENF - Faculdade de Enfermagem da UNICAMP - Campinas - SP - Brazil

Introdução: existem evidências de que o tabagismo é fator de risco para o desenvolvimento de inúmeras doenças, em especial, as doenças cardiovasculares (DCV). O tabagismo somado a outros fatores de risco poderá precipitar e acentuar o aparecimento de DCV. Objetivo: identificar a relação entre o tabagismo e outros fatores de risco para doenças cardiovasculares em trabalhadores de uma universidade pública. Método: trata-se de um estudo transversal, com dados de 563 trabalhadores (docentes, pesquisadores e técnicos administrativos) de ambos os sexos, com idade entre 20-59 anos na aleatorização. A coleta de dados foi realizada em duas etapas: na primeira (online) foram preenchidos os instrumentos de caracterização sociodemográfica, clínica, laboral e comportamental (tabagismo). Na segunda etapa (presencial) foram realizadas mensurações da pressão arterial, medidas antropométricas e coleta de amostras sanguíneas. Análise estatística: os dados obtidos foram analisados com o software Statistical Analysis System (versão 9.0, SAS), para análises descritivas e testes estatísticos de associação e comparação entre médias ou medianas. O nível de significância estatística estabelecido foi de 5%. Resultados: os trabalhadores tinham média de idade de 44,9 (±8,7) anos, com predomínio do sexo feminino (56,6%) e com companheiro (70,8%). Na amostra estudada 5,8% eram fumantes e 7,6% ex-fumantes. Entre os fumantes, a média de cigarros por dia foi de 9,2 (±6,6), o tempo médio de tabagismo foi de 19,8 (±13,0) anos e a carga tabágica média de 10,6 (±10,9) anos-maço. Os fumantes/ex-fumantes apresentaram menor escolaridade e maior índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura e pescoço comparados àqueles não fumantes. Verificou-se maior prevalência de não fumante entre mulheres, IMC ≤ 30Kg/m2 e circunferência do pescoço não considerada de risco (<43cm para homens e <38 para mulheres). Conclusões: os dados encontrados são semelhantes à literatura e reforçam a importância de medidas para a redução do tabagismo e, desta forma, minimizar os efeitos sobre os fatores de risco para as DCV.

 

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