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Tratamento transcateter da Insuficiência Mitral Grave em pacientes de alto risco cirúrgico – Experiência de centro de referência (hcor – Hospital do Coração - SP )

Jairo Alves Pinheiro Junior , Ana Carolina Furlan Galuban, Carolina Pires, Jorge Koroishi, João Lucas Salgueiro Pinheiro, Jeffer Luiz de Moraes, Stevan Krieger Martins, Leonardo Guimarães, Alexandre Abizaid , Dimytri Siqueira
HOSPITAL DO CORAÇÃO - - SP - BRASIL

Introdução: A insuficiência mitral (IM) é uma causa frequente de descompensação em pacientes com insuficiência cardíaca (IC), e se associa a desfechos clínicos desfavoráveis, incluindo aumento da mortalidade. O reparo percutâneo da valva mitral utilizando o sistema borda a borda, MitraClip®, tornou-se uma opção terapêutica em pacientes com IM grave considerados de alto risco cirúrgico. O ecocardiograma transesofágico (ETE) é crucial para definir elegibilidade, guiar o procedimento, acompanhar possíveis complicações e avaliação do resultado final.

Objetivos: Analisar dados relacionados à etiologia (primária, secundária e mista), tempo médio de duração do procedimento, número de clipes utilizados, resultado final e complicações.

Métodos: Realizamos análise descritiva de uma série de 115 casos de insuficiência mitral grave de alto risco cirúrgico, no período entre 2016 e 2023, em hospital de referência de São Paulo, indicados para tratamento transcateter por “heart team”. Descrevemos a prevalência das etiologias e dados relacionados ao procedimento. As variáveis contínuas foram descritas em média e desvio padrão.

Resultados: Foram analisados 115 casos de implante de MitraClip® no período de 2016 a 2023, sendo que mais de 50% dos casos ocorreram nos últimos 3 anos. Do total de casos 48% tinham IM de etiologia primária, 37% secundária e 15% mista. Todos os procedimentos foram realizados em sala de hemodinâmica ousala híbrida, guiados ETE tridimensional. O tempo médio de procedimento foi de 112 ± 28 minutos, gradiente médio diastólico final ≤ 5 mmHg e média de clipes implantados de 1,75 ± 0,33 e insuficiência residual. Utilizando uma escala de graduação da IM de discreta (1+) a importante (4+), avaliada pelo ETE, antes da realização do procedimento a média de gravidade era de 3,87 ± 0,13 e após o implante do clip era de 1,32  ± 0,23.

Conclusão: O uso do dispositivo Mitraclip®, seguindo critérios anatômicos da valva mitral em sua seleção, mostrou-se como uma opção terapêutica efetiva e segura na redução da IM em pacientes de alto risco cirúrgico.

 

 

 

 

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