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Avaliação do conhecimento de universitários da área de saúde em Suporte Básico de Vida antes e após treinamento em ressuscitação cardiopulmonar

Sara Moraes do Prado, Matheus Pascoal Mariani, Bruno Amado Gaensly, Mauricio de Nassau Machado, Lilia Nigro Maia
FACULDADE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – FAMERP - - SP - BRASIL

Introdução: A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é um fenômeno de alto impacto na saúde pública, sendo uma das principais causas de morte nos países ocidentais. Em caso de PCR, realizar corretamente a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) mostrou-se fundamental para reduzir essa taxa de morbimortalidade. Diante disso, é recomendado que todos os estudantes das áreas da saúde recebam treinamento em Suporte Básico de Vida (SBV). Porém, o Brasil apresenta um cenário em que tais estudantes são incapazes de reconhecer uma PCR e de realizar uma RCP de qualidade. Portanto, este estudo teve o objetivo de avaliar os conhecimentos antes e depois do treinamento em RCP e averiguar se houve mudança significativa. 

 

Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, transversal e quantitativo, que avaliou o conhecimento de 35 estudantes do curso de Fisioterapia, do primeiro ao quinto ano da graduação, sobre SBV, a partir de um questionário contendo 17 questões de múltipla escolha sobre o tema (imagem do questionário em anexo). Cada participante respondeu o questionário duas vezes, uma antes e outra após o treinamento teórico/prático em RCP. Os questionários respondidos foram analisados em relação à quantidade de acertos em cada questão, antes e após o treinamento, verificando se houve diferença significativa.

 

Resultados: Houve diferença significativa na checagem de responsividade do paciente (questão 3), com 65,7% de acertos na primeira aplicação e 91,4% na segunda (p<0,05). Como abrir as vias aéreas de um paciente em PCR (questão 8) também obteve diferença significativa, com 74,3% de acerto nas primeira resposta e 100% na segunda (p<0,05). A próxima questão relevante trata-se do tempo que se deve palpar o pulso da vítima (questão 12), com 57,1% de acertos na primeira resposta e 100% na segunda (p<0,001). A frequência de compressões torácicas (questão 15) mostrou maior número de acertos na segunda aplicação do questionário (97,1%) do que na primeira (62,9%) (p<0,05), assim como a quantidade de compressões por ciclo (questão 16) (p<0,001) e a quantidade de ventilações realizadas por ciclo (p<0,001).

 

Conclusões: Mesmo entre estudantes da área da saúde, verificou-se lacunas em como proceder com uma RCP em aspectos vitais, como frequência de compressões e sua quantidade em cada ciclo, assim como o número de ventilações que devem ser feitas. O treinamento realizado mostrou-se eficiente na melhora desses aspectos e na realização de uma RCP de qualidade.

 

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