SOCESP

Tema Livre

TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

O uso de drogas vasoativas não influi na prevalência de mobilização precoce em unidades de terapia intensiva de um hospital de urgências e trauma

Giulliano Gardenghi, Maristela Lúcia Soares Campos, Érika Letícia Gomes Nunes, Bruna Kelly Ferreira, Isadora Oliveira Freitas Barbosa
Hospital de Urgências de Goiás - Goiânia - GO - Brasil, Hospital ENCORE - Aparecida de Goiânia - GO - Brasil

Introdução: Pacientes em estado de choque e em consequente uso de drogas vasoativas (DVAs) muitas vezes acabam por não receber estímulos voltados à mobilização precoce (MP). Na unidade de terapia intensiva (UTI), a execução de MP deve ser realizada de acordo com critérios de segurança, de forma que amplie a proteção e diminua riscos de eventos adversos, proporcionando melhores resultados. É importante que o fisioterapeuta saiba classificar os pacientes em relação aos riscos envolvidos com a MP de pacientes em ambiente de UTI, sob uso de DVAs. Objetivo: Avaliar se a presença de DVAs influi na realização de MP em pacientes internados em UTI de um hospital de urgências referência em trauma. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal. Para a execução da pesquisa, foi realizada a análise de prontuários de pacientes admitidos na UTI, maiores de 18 anos, de ambos os sexos. Verificou-se a frequência de MP e a influência da presença de DVAs na realização ou não da mesma. A associação entre a presença de MP com o uso de DVAs foi realizada aplicando o teste do qui-quadrado de Pearson, assumindo como significantes valores de p<0,05. Resultados: Foram avaliados 100 pacientes (idade:58,39 ± 18,62 anos, 65% do sexo masculino). Dos 100 pacientes, apenas 27 receberam MP. Considerando a presença de DVAs, o grupo não mobilizado, com 73 pacientes, tinha apenas 19 destes em uso de DVAs (26%). O grupo que recebeu MP tinha apenas 4 pacientes (14,8%) em uso de DVAs. Não houve diferença significante entre os grupos, considerando a realização de MP e sua associação com o uso de DVAs (p:0,23). Conclusão: Os resultados do presente estudo mostraram que ainda existe uma baixa prevalência de MP nas UTIs do hospital, mesmo em pacientes que não estavam em uso de DVAs. Não se encontrou associação entre a presença de DVAs e a realização de MP por parte da equipe de Fisioterapia. Tais achados podem contribuir para que a equipe assistencial do serviço busque promover políticas que envolvam aumentar a MP de pacientes sob seus cuidados intensivos.

 

Realização e Secretaria Executiva

SOCESP

Organização Científica

SD Eventos

Agência Web

Inteligência Web
SOCESP

44º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo

30 de Maio a 01 de Junho de 2024