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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

PREVALÊNCIA DOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES PORTADORES DE ANGINA REFRATÁRIA

Matheus Wíllian Carlos Santos, Sirlei Cristina da Silva
INSTITUTO DO CORAÇÃO DO HCFMUSP - - SP - BRASIL

Introdução: As doenças cardiovasculares lideram as causas de morte no Brasil, estando mais presente em grupos socialmente vulneráveis. Das cardiopatias, a Angina refratária (AR) se destaca pelos sintomas extenuantes que perduram por mais de 3 meses, advindos da isquemia cardíaca comprovada, que não pode ser abordada por procedimentos convencionais. Neste contexto, a assistência de enfermagem baseada no Processo de Enfermagem (PE), se torna primordial. Dentre as etapas do PE, o diagnóstico de enfermagem (DE) é importante para o direcionamento do plano de cuidados. Assim, este estudo pretende buscar evidências do funcionamento anormal e fatores de risco que possam contribuir desfavoravelmente na população com AR. Objetivo: Identificar os DE, segundo a NANDA-I 2021-2023, mais prevalentes na população com diagnóstico de AR e revisar os DE existentes nesta população para refletir o nível de evidência mais recente. Método: Estudo exploratório descritivo, realizado em um hospital de cardiologia de atenção terciária na cidade de São Paulo-SP. Houve a exploração dos registros de telenfermagens, realizadas com pacientes com AR em acompanhamento por ambulatório e com as informações do paciente, elencou-se os potenciais diagnósticos. Resultados: Foram identificados 37 DE, 10 mais prevalentes: Dor crônica (00133), Tolerância a atividade diminuída (00298), Comportamento de saúde propenso a risco (00188), Síndrome da dor crônica (00255), Disposição para engajamento em exercício melhorado (00307), Deambulação prejudicada (00088), Disposição para autocuidado melhorado (00182), Conforto prejudicado (00214), Fadiga (00093) e Distúrbio no padrão do sono (00198). Conclusão: Os DE permeiam os domínios: atividade/repouso, conforto e promoção da saúde. As características definidoras (CD) e fatores relacionados (FR) corroboram com esse achado, evidenciando questões álgicas e a falta de apoio social. Todavia, houve CD e FR que não se aplicavam ou inexistiam para as respostas humanas apresentadas, outrora, situações em que se enquadraram na população estudada, mas cujo título ou definição não permitia sua inclusão, impactando no plano de cuidados e avaliação dos resultados propostos na sistematização da assistência de enfermagem desta população. Portanto, fica evidente a importância de que sejam feitos estudos adicionais para instigar a implementação e alteração das definições, CD e FR e populações em risco, assim como a necessidade de pesquisas voltadas à elaboração de novos diagnósticos para a população em estudo, com maior assertividade e aplicabilidade clínica pelo enfermeiro.

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