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Comparação entre o teste de degrau de seis e dois minutos para determinar a capacidade funcional e correlação entre força muscular periférica e inspiratória com o desempenho de indivíduos saudáveis nos testes

Victor Regufe, Larissa Tavares, Luana Soares de Oliveira, Pedro Racca, Thamyres Vitória Gomes, Michel Silva Reis
GECARE - Faculdade de Fisioterapia - UFRJ - Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Introdução: O teste de degrau de seis ou dois minutos (TD6 e TD2) avalia a capacidade funcional e pode desencadear o metaborreflexo muscular inspiratório. Objetivo: Comparar o desempenho de indivíduos saudáveis no TD6 e no TD2 e correlacionar com a força muscular inspiratória e periférica. Métodos: Estudo experimental, transversal e prospectivo, composto por 22 voluntários saudáveis, de ambos os sexos, jovens e eutróficos. Foram realizadas quatro visitas e as seguintes avaliações: anamnese robusta, avaliação dinâmica da força muscular inspiratória (s-index) e familiarização com os próximos testes. Posteriormente, foram executados o TD6 e TD2, de forma aleatorizada e, por fim, o teste de uma repetição máxima para o movimento de agachamento, para avaliar a força muscular periférica de membros inferiores. A frequência cardíaca (FC) e o consumo de oxigênio (VO2) foram monitorizados durante todo o teste de degrau. Os aspectos éticos foram contemplados. Resultados: O desempenho nos testes foi inferido: pela quantidade de degraus subidos (210,55±43,61 no TD6 e 78,91±18,50 no TD2) e nas avaliações de força pela carga máxima alcançada (s-index médio: 120,84±36,71 cmH2O; carga nos membros inferiores média: 106,09±34,47 kg). Os valores de VO2 pico foram 23,98±8,91 ml/kg.min-1 no TD6 e 22,97±8,52 ml/kg.min-1​ no TD2 e de FC pico foram 173,27±17,86 bpm no TD6; e 161,68±14,86 bpm no TD2. Foram encontradas: correlação forte (r=0,86), concordância de 77,27% no Bland-Altman, e diferença estatística no teste de Wilcoxon entre o desempenho no TD6 e no TD2; correlações moderadas entre o TD6 e o teste de 1 repetição máxima (r=0,66) e entre o TD2 e o teste de 1 repetição máxima (r=0,65); correlação fraca entre o TD6 e o s-index (r=0,47); e moderada entre o TD2 e o s-index (r=0,55); correlação fraca entre o VO2 pico obtido no TD6 e no TD2 (r=0,48), e moderada entre a FC obtida no TD6 e no TD2 (r=0,66). Por outro lado, não foram encontradas diferenças significativas entre o VO2 pico no TD6 e no TD2, enquanto foram encontradas diferenças na FC pico obtida nos dois testes. Conclusão: Indivíduos saudáveis parecem ter comportamentos fisiológicos similares no TD6 e TD2, indicando que ambos os testes podem ser aplicados para avaliação da capacidade funcional de indivíduos saudáveis e a força muscular periférica parece ter mais influência que a inspiratória no desempenho.

Palavras-chave: Teste de degrau, VO2 pico, capacidade funcional

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