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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Treinamento físico aliado a práticas corporais melhora a capacidade aeróbia e musculoesquelética de mulheres acometidas por câncer de mama

Ana Beatriz Gonçalves Oliveira, Luiza Victor Frade, João Vitor Bezerra Silva, Caroline Simões Teixeira, Fábio Paiva, Christiane Valentini, Nicolau Teixeira, Alexandre Galvão da Silva, Débora Rocco
Universidade Santa Cecília - LAFES - SANTOS - SP - Brasil

O câncer de mama (CM) é a primeira causa de morte por câncer na população feminina no Brasil. Após diagnóstico e tratamento desta neoplasia, pode ocorrer o fenômeno da sarcopenia, que consiste em perda de massa magra e diminuição da função musculoesquelética, podendo retardar a recuperação destas mulheres. Objetivo: Comparar a aptidão física aeróbia e muscular de mulheres pós-tratamento de CM antes e depois de programa de reabilitação física (PRF). Metodologia: Avaliamos 17 mulheres, idade entre 40 e 80 anos que tiveram CM e passaram por tratamento. Essas pacientes fazem canoa havaiana (1 ou 2x/Semana) no Instituto Kaora e vieram para o Laboratório de Fisiologia da Universidade Santa Cecília para incrementar a aptidão física. Foram realizadas avaliações antes e depois de 6 meses de treinamento físico (2x/semana) por 60’ cada sessão. Realizamos teste de caminhada de 6 minutos (TC6), a participante deve caminhar a maior distância num percurso de 30 metros durante 6 minutos (avaliação da aptidão aeróbia) e para avaliação musculoesquelética realizamos teste de força submáximo (TFS) para membros superiores, um exercício para porção anterior e outro para posterior do tronco, que consiste no maior número de repetições para uma carga fixa, que poderia ser 1 ou 2Kg. Foi aplicada uma anamnese direcionada para conhecimento das mulheres. Resultados: As características da amostra estão expressas na tabela abaixo (como média e desvio padrão) 73% da nossa amostra foi composta por mulheres hipertensas que mantinham sua Pressão arterial (PA) controlada por meio de medicações, 21% composta por diabéticas e 39% por dislipidêmicas.

Idade (anos)

IMC (Kg/cm2)

PAS (mmHg)

PAD (mmHg)

Glicemia de jejum (mL/dL)

HLD-c (mL/dL)

Colesterol Total (mL/dL)

LDL-c (mL/dL)

62,4±11

26,3±2,1

128±7,35

76±7,9

100,1±14,5

58,8±12,9

184±37,4

95,3±24,1

No TC6 houve aumento significativo da metragem média percorrida antes e depois do PRF (355,42, 409,39; desvio padrão: ±86,89, ±84,38, respectivamente, p=0,004). Os TFS aumentaram o número das repetições nos exercícios da porção anterior e posterior do tronco, mas não foi significativo nas mulheres que utilizaram maior peso na avaliação. Porém, com a carga de 1Kg, houve aumento significante no número de repetições na média na região peitoral depois do período de treinamento em comparação com o período inicial (Pré: 29,13 ± 16,61, Pós: 45,13 ± 19,35; p= 0,0019). Concluímos que o programa de reabilitação física foi eficiente em incrementar a aptidão aeróbia e muscular de mulheres pós-tratamento de câncer de mama.

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