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Perfil de saúde-doença de professores da rede estadual de ensino – Recorte PEDUCA

Bianca Franchin, Larissa Gasparoni Gazolla de Siqueira , Aline da Silva Tenório , Nagila Raquel Teixeira Damasceno , Ana Paula de Queiroz Mello
Centro Universitário São Camilo - São Paulo - São Paulo - Brasil, Faculdade de Saúde Pública /USP - São Paulo - São Paulo - Brasil, SEDUC - São Paulo - São Paulo - Brasil

Introdução:O "Programa Educação Alimentar e Nutricional– Integrando Ciência, Escola e Saúde" (PEDUCA), proposto em 2018, foi criado para formar educadores da rede estadual de SP sobre alimentação adequada e saudável, e sua conexão com doenças cardiovasculares (DCV) e obesidade. Objetivo é auxiliar os educadores na elaboração de ações pedagógicas e promover educação alimentar e nutricional entre alunos. Objetivo:Investigar diagnóstico de doenças autorreferidas e relação com dados pessoais, sociais, clínicos, histórico familiar e profissionais. Método:A partir da subamostra do PEDUCA formada por professores do EF-I e II, foi investigada presença de doenças e sua relação com dados sociais, clínicos, histórico familiar e profissionais. Resultado:A amostra foi composta por 1.017 professores, com 44,6±8,6 anos, 558 (54,9%) com diagnóstico de alguma doença [principais: 17,1% hipertensão arterial sistêmica (HAS), 12,9% obesidade e 9,4% dislipidemias]. Os professores foram divididos em dois grupos, com (558; 54,9%) e sem (459; 45,1%) diagnóstico de doença, e foi observado que 57,2% das mulheres e 48,3% dos homens (p=0,012) possuem alguma doença atual. A maioria dos professores que afirmaram ter diagnóstico de alguma doença possuíam história familiar de obesidade(72,6%; p<0,001), DCV(67,2%;p<0,001), dislipidemia(67,1%; p<0,001), HAS(60,8%; p<0,001), diabetes mellitus (DM)(62,9%; p=<0,001) e gastrite/úlcera(64%; p=0,028). Foi observado que os professores com diagnóstico de alguma doença apresentaram maior frequência de uso regular de medicamentos para perda de peso (4,5%; p=0,007), para dislipidemia (11,3%; p<0,001), para HAS (30,6%;p<0,001), para DM (9,1%;p<0,001), para úlcera/gastrite (6,1%;p<0,001), para DCV (2,3%;p=0,001), para depressão (12,0%;p<0,001) e suplemento de vitamina/minerais (23,7%; p=0,047). A maioria dos professores (70,1%; p<0,001) com algum diagnóstico de doença referiram “nunca” praticar algum tipo de atividade física.  Participantes com diagnóstico de doença possuem 16,6±7,8 anos de experiência na área com 33,6±10,48h/sem de trabalho. Em relação ao consumo alimentar e o índice de massa corporal, não foi encontrado diferenças estatísticas entre os grupos. Conclusão:Nota-se que história familiar para obesidade, DCV, dislipidemia, HAS, DM, gastrite/úlcera, e o sedentarismo podem ser preditores de doenças na amostra estudada. Portanto, é importante medidas para rastrear história familiar e prevenir fatores de risco ambientas para o controle das doenças mais prevalentes entre os participantes. 

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