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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

ANALISE DA CORRELAÇÃO DO PICO DE TORQUE ISOCINÉTICO E POTENCIA CRITICA DURANTE TESTE PROGRESSIVO MÁXIMO EM ATLETAS PROFISSIONAIS

Adonai Ferreira Dias, Luiz Alberto Rosan, Diego de Oliveira, Marcelo Amancio, Kelsey J R de Andrade, Carlito Macedo, Caroline Teixeira, Rodrigo Zogaib, Alexandre Galvão
Santos Futebol Clube - Santos - SP - Brasil

Na prática do futebol os membros inferiores são muito solicitados para a realização de ações que promovam alterações positivas na força e na resistência muscular que influenciam no desempenho cardiorrespiratório durante a competição. Um dos parâmetros isocinéticos avaliados é o Pico de Torque (PKTco), parâmetro que representa o momento de maior força durante a execução do movimento, quantificando a performance muscular. Diante desse contexto o estudo teve como objetivo correlacionar o pico de torque, as respostas hemodinâmicas com a potência crítica durante teste progressivo máximo. Foram avaliados 29 atletas profissionais de futebol do Santos Futebol Clube (SFC), média de idade = 26,3±1,8 anos que passaram avaliação por dinamômetria isocinética para avaliação da performance muscular e avaliação cardiorrespiratória (VO2pico ) pela análise do teste ergoespirométrico e das variáveis hemodinâmicas (frequência cardíaca, FC, pelo eletrocardiograma 12 derivações, e pressão arterial, PA) durante teste progressivo máximo  pelo centro de excelência em prevenção e recuperação de atletas de futebol do SFC (CEPRAF). O teste de Kolmogorov Smirnov foi utilizado para analisar a distribuição, e correlação de Pearson foi aplicada para relação do PKTco e a Potência Critica em Watts no último estágio do teste progressivo e também comportamento da frequência cardíaca e pressão arterial. Resultados: Nosso estudo demonstrou existir uma correlação positiva entre PKTco e potência critica durante o teste = (R2 = 0,57, p < 0,001) demonstrando existir uma relação de função muscular com potência máxima alcançada no pico do esforço físico. Além de relação inversa nas respostas da FC e PA no VO2pico = (R2 = 0,52, p < 0,004), esse dado sugere melhor resposta dessas variáveis durante a potência máxima.  Pudemos concluir que quanto maior PKTco durante avaliação isocinética, em atletas de futebol, haverá um maior incremento da potência máxima durante teste progressivo máximo e, consequentemente, um menor desgaste cardiovascular.   

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