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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

EFEITO DA TELERREABILITAÇÃO NA CAPACIDADE FUNCIONAL SUBMÁXIMA DE PACIENTES COM DOENÇAS CARDIORRESPIRATÓRIAS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19

Madureira, VL, Santos, SS, Marquez, IC, Soares, PNC, Scapini, KB, Peça, PSC
UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU - São Paulo - São Paulo - Brasil

Introdução: A pandemia da COVID-19, declarada em março de 2020 pela OMS, resultou em mais de 763 milhões de casos e 6,9 milhões de mortes até 2023. O vírus SARS-CoV-2, da família dos coronavírus, causou diversas manifestações, de assintomáticas a graves, levando ao isolamento social global e restrição ao acesso a áreas públicas e privadas. A telerreabilitação surgiu como uma alternativa, permitindo o atendimento de pacientes com doenças e comorbidades, que, embora não infectados, não puderam comparecer aos serviços de saúde. Objetivo: Avaliar o efeito da manutenção de um programa de exercícios por meio da telerreabilitação na capacidade funcional submáxima de pacientes com doenças cardiorrespiratórias durante o período de isolamento social na pandemia da COVID-19. Método: Foram analisados seis prontuários de pacientes que eram atendidos presencialmente em uma Clínica-escola de Fisioterapia e que durante a pandemia de COVID-19 mantiveram o seu atendimento por telerreabilitação, através dos aplicativos de videoconferência e comparados os valores do Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6M) pré e pós telerreabilitação. Análise Estatística: Os resultados foram tabulados e apresentados por meio de análise estatística descritiva das pontuações gerais dos testes aplicados como média e desvio-padrão. Os valores pré e pós telereabilitação foram comparados por meio de Teste T para amostras dependentes utilizando o software Prisma 6.0, sendo adotado um nível de significância de p ≤ 0,05. Resultados: Dos prontuários avaliados, um pertencia ao sexo feminino e cinco ao sexo masculino com idade média de 67,66 ± 8,59 anos. A distância percorrida no TC6M pré telerreabilitação foi de  448,17 ± 98,39 (m), o que representava 82,03 ± 18,83% do previsto. A distância  pós telerreabilitação foi de 454,17 ± 141,98 (m), atingindo 82,35 ± 22,82% do previsto. Em números absolutos a amostra pós telerreabilitação caminhou 6,00 (m) mais do que pré telerreabilitação. Porém, quando em valores estatísticos não houve significância em relação à distância percorrida, pré e pós telerreabilitação p = 0,91. Conclusão: Embora não tenha ocorrido um aumento da distância percorrida no TC6M no período pós telerreabilitação comparado ao pré telerreabilitação, observou-se que os pacientes atendidos nessa modalidade conseguiram manter a capacidade funcional submáxima durante o período da pandemia.

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