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Análise de Interações Medicamentosas em Pacientes Adultos com HAS: Um Enfoque nos Medicamentos Preconizados pelo Ministério da Saúde

Warlen Miiller Rocha Araújo, Sabrina Carnielo de Barros, Rafaela Abreu Magalhães Tunes
Unilago- União das Faculdades dos Grandes Lagos - SAO JOSE DO RIO PRETO - SP - Brasil

INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica que atinge, atualmente, 30% da população adulta, sendo o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares. O tratamento tem como base os medicamentos anti-hipertensivos e diuréticos, conforme protocolos do Ministério da saúde. Interações medicamentosas são eventos clínicos nos quais os efeitos de um medicamento são modificados pela presença de outro medicamento, causando efeitos adversos.

METODOLOGIA: O Estudo analisou as possíveis interações medicamentosas (IM), em fármacos do Manual de Linha de Cuidado do Adulto Com Hipertensão Arterial Sistêmica, preconizado pelo Ministério da Saúde. As IM foram analisadas através dos dados nas bases informatizadas da plataforma Drugs.com. O nível de gravidade foi classificado como: a) Menor gravidade (podem causar alterações no estado clínico do paciente, porém não há necessidade de alterar o esquema terapêutico); b) Gravidade moderada (levam à piora do estado clínico do paciente; neste caso, a terapia medicamentosa deve ser avaliada e alterada); e c) Maior gravidade (potencialmente graves e fatais, ou que causam debilidade ao estado clínico do paciente. Requer imediata intervenção médica). Para avaliar a associação entre a classe de medicamentos e o nível de gravidade das interações, utilizou-se o Teste Qui-Quadrado de Pearson.

RESULTADOS: (Classe de Medicamentos X Gravidade) = p=0,01;IECA (17,1%) das IM com 40% Maior Gravidade (quando comparado com a média geral (10,0); Diuréticos Tiazídicos (11,4%), maior frequência de gravidade moderada (15,2%) e nenhuma interação de maior gravidade. Diuréticos de Alça (10,0%) das interações foram registradas, mas também sem interações de maior gravidade; Vasodilatadores diretos (14,3%), com proporção maior de interações de menor gravidade (28,6%) e não apresentaram interações de maior gravidade; Anlodipino (21,4%) menor gravidade; Espironolactona e Losartana com proporção elevada de IM (30,0%) de maior gravidade; IECAs (20,0%) de maior gravidade; Hidralazina (14,3%) menor gravidade (28,6%). Tabelas e Figuras em Anexo.

CONCLUSÃO: Dados deste estudo mostram que existem interações medicamentosas no protocolo adotado do Manual de Linha de Cuidado do Adulto Com Hipertensão Arterial Sistêmica, preconizado pelo Ministério da Saúde, as quais devem ser levadas em consideração no momento da escolha terapêutica e, dependendo do grau de interação, evitadas durante a prescrição de seus medicamentos associados.

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