Introdução:A trombose é a formação de coágulos sanguíneos que bloqueiam o fluxo sanguíneo, podendo ocorrer em veias e artérias, causando complicações graves como embolia pulmonar ou AVC. Em relação a embolia, consiste em uma obstrução parcial ou total dos vasos sanguíneos e linfáticos, podendo ser uma consequência da trombose. Em relação a embolia, consiste em uma obstrução parcial ou total dos vasos sanguíneos e linfáticos, podendo ser uma consequência da trombose. Segundo o DATASUS, entre 2019 e 2022, ocorreram 6.857 mortes por trombose e embolia no Brasil. Este estudo visa analisar a mortalidade por essas condições em São Paulo entre 2019 e 2023.Metodologia: O estudo é uma análise epidemiológica descritiva e transversal, utilizando dados do DATASUS (TABNET) da cidade de São Paulo entre 2019 e 2023. Foram consideradas as variáveis sexo, cor, faixa etária e escolaridade Resultados:Entre 2019 e 2023, ocorreram 1026 óbitos por embolia e trombose arterial em São Paulo, com 57,8% femininos e 42,1% masculinos.As mulheres lideraram em todos os anos, atingindo 60,2% em 2019 e os homens alcançaram o maior percentual em 2021, com 45,04%. A faixa etária mais afetada foi a de 75 anos ou mais, representando 56,5% dos óbitos. Em 2020, houve um caso na faixa de 15-24 anos (0,44%), e em 2021, 0,99% estavam na faixa de 25-34 anos, com 7,4% entre 45-54 anos. Houve uma redução total de óbitos em 2023 em relação aos anos anteriores, exceto em 2019. Entre 2019 e 2023, os óbitos por embolia e trombose arterial em São Paulo apresentaram uma distribuição desigual por raça, com 65% dos casos em indivíduos classificados como brancos, seguidos por 21,6% de pardos, 9,7% de pretos, 1,5% de amarelos e 1,3% não identificados. Quanto à escolaridade, a maioria (38,9%) tinha entre 1 e 3 anos de estudo, seguida por 17,3% com 8 a 11 anos, 17,2% com 4 a 7 anos, 9,8% com menos de 1 ano, 8,3% com 12 anos ou mais, enquanto 8,8% foram classificados como ignorados ou não informados.Conclusão: Portanto, a trombose e embolia arterial causam mais óbitos em mulheres e em pessoas mais velhas, com 75 anos ou mais. Quanto à raça, há uma predominância de mortes em indivíduos brancos, e em termos de escolaridade, a mortalidade é maior entre aqueles com menos educação. Esses dados destacam os arupos mais afetados e podem informar políticas públicas para intervir na causa