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Análise epidemiológica da mortalidade por trombose e embolia arterial na Cidade de São Paulo nos últimos cinco anos

Stephanie Zarlotim Jorge, Letícia Coelho, Amanda Gondim, Ana Laura de Oliveira, Dalciane de Souza, Gabriella Sidião, Hugo da Silva, Isabelle Morita, Maria Eduarda Kostakis
UNINOVE - São Paulo - SP - Brasil, PUC - Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil, USCS - São Paulo - SP - Brasil

Introdução:A trombose é a formação de coágulos sanguíneos que bloqueiam o fluxo sanguíneo, podendo ocorrer em veias e artérias, causando complicações graves como embolia pulmonar ou AVC. Em relação  a embolia, consiste em uma obstrução  parcial ou total dos vasos sanguíneos e linfáticos, podendo ser uma consequência  da trombose. Em relação  a embolia, consiste em uma obstrução  parcial ou total dos vasos sanguíneos e linfáticos, podendo ser uma consequência  da trombose. Segundo o DATASUS, entre 2019 e 2022, ocorreram 6.857 mortes por trombose e embolia no Brasil. Este estudo visa analisar a mortalidade por essas condições em São Paulo entre 2019 e 2023.Metodologia: O estudo é uma análise epidemiológica descritiva e transversal, utilizando dados do DATASUS (TABNET) da cidade de São Paulo entre 2019 e 2023. Foram consideradas as variáveis sexo, cor, faixa etária e escolaridade Resultados:Entre 2019 e 2023, ocorreram 1026 óbitos por embolia e trombose arterial em São Paulo, com 57,8% femininos e 42,1% masculinos.As mulheres lideraram em todos os anos, atingindo 60,2% em 2019 e os homens alcançaram o maior percentual em 2021, com 45,04%. A faixa etária mais afetada foi a de 75 anos ou mais, representando 56,5% dos óbitos. Em 2020, houve um caso na faixa de 15-24 anos (0,44%), e em 2021, 0,99% estavam na faixa de 25-34 anos, com 7,4% entre 45-54 anos. Houve uma redução total de óbitos em 2023 em relação aos anos anteriores, exceto em 2019. Entre 2019 e 2023, os óbitos por embolia e trombose arterial em São Paulo apresentaram uma distribuição desigual por raça, com 65% dos casos em indivíduos classificados como brancos, seguidos por 21,6% de pardos, 9,7% de pretos, 1,5% de amarelos e 1,3% não identificados. Quanto à escolaridade, a maioria (38,9%) tinha entre 1 e 3 anos de estudo, seguida por 17,3% com 8 a 11 anos, 17,2% com 4 a 7 anos, 9,8% com menos de 1 ano, 8,3% com 12 anos ou mais, enquanto 8,8% foram classificados como ignorados ou não informados.Conclusão: Portanto, a trombose e embolia arterial causam mais óbitos em mulheres e em pessoas mais velhas, com 75 anos ou mais. Quanto à raça, há uma predominância de mortes em indivíduos brancos, e em termos de escolaridade, a mortalidade é maior entre aqueles com menos educação. Esses dados destacam os arupos mais afetados e podem informar políticas públicas para intervir na causa 

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