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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Laser de diodo para cirurgia oral de tecidos moles em indivíduo sob terapia antiplaquetária e anticoagulante

Paulo Sérgio da Silva Santos, Mattheus Augusto Siscotto Tobias, Ana Carolina Carneiro Cardoso, Marco Aurélio Rosi de Podestá
Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo - Bauru - SP - Brasil

Introdução: Lesões bucais fazem parte da rotina clínica, e suas localizações podem dificultar o manejo cirúrgico, especialmente em indivíduos sob terapia antiplaquetária e anticoagulante. O uso do laser cirúrgico demonstra-se uma alternativa promissora para o controle hemostático no manejo dessas lesões. Objetivo: Relatar o caso clínico de um paciente em uso de terapia antiplaquetária e anticoagulante com lesões verrucosas em palato mole e pilar amigdaliano, removidas cirúrgicamente com laser de diodo. Caso clínico: Mulher, 58 anos, com queixas de lesões bucais em céu da boca e garganta há 60 dias, assintomática. Paciente com histórico de HAS e IAM há 15 anos, em uso de Losartana 50mg 2 vezes ao dia, Rivaroxabana 10mg 1 vez ao dia e AAS 500mg 2 vezes ao dia. Ao exame físico intraoral, foi identificado nódulo exofítico avermelhado, irregular, pediculado, com superfície papilar, de aspecto verruciforme, localizada em pilar amigdaliano do lado direito, medindo 2,5 x 2,0 x 1,0cm e também um nódulo com as mesmas características, porém de dimensões menores entre a linha que divide palato duro e palato mole. Diagnóstico presuntivo de papiloma. Realizada biópsia excisional das lesões sob anestesia local, com laser de diodo cirúrgico, 960nm em modo de emissão pulsátil, potência de 2,5W. A amostra foi encaminhada para análise microscópica. Prévio e após o procedimento, pressão arterial (PA) de 130/80mmHg. Durante o procedimento, foi mantida a hemostasia. Após o procedimento, foi prescrita Dipirona sódica 1000mg a cada 6 horas por 3 dias e aplicação de Oncilom-A em orabase localmente na ferida cirúrgica até 5 vezes ao dia, por 7 dias. No pós-operatório de 7 dias, a ferida apresentava reparação tecidual adequada, ausência de sangramentos, sem sinais e sintomas de dor e sem infecção secundária. Foi orientada sobre o tempo de espera para resultado do exame anatomopatológico e continua sob acompanhamento. Conclusão: O laser cirúrgico é uma ferramenta eficaz na excisão e hemostasia local de lesões orais pacientes com risco de hemorragia trans e pós-operatória.

 

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