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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

PADRÃO ELETROCARDIOGRÁFICO E PREVALÊNCIA DE COMORBIDADES CRÔNICAS NÃO INFECCIOSAS EM ATLETAS DE HOSPITAL TERCIÁRIO

Gabriel Tamanaha Pacheco, Rodrigo Otávio Bougleux Alô , Marielle de Freitas Guimarães , Marcelo Meller Garcez
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA - - SP - BRASIL

Introdução

A realização de atividades físicas competitivas em nível amador ou profissional têm aumentado consideravelmente em nosso meio, graças ao estímulo à prática esportiva para obtenção de um modo de vida saudável. Frente a isso, aumenta também a prevalência de indivíduos com comorbidades crônicas não infecciosas (CCNI) que almejam realizar tais práticas, os quais podem ou não apresentar alterações eletrocardiográficas (AECG). 

Objetivos

Avaliar a prevalência de CCNI e AECG  em uma população de atletas que acompanham em um ambulatório de Cardiologia do Esporte de hospital terciário.

Métodos

Análise retrospectiva de prontuários do ambulatório de Cardiologia do Esporte de um hospital terciário.

Resultados

Avaliamos 108 pacientes que mantêm ao menos uma avaliação anual em nosso ambulatório do período de dezembro de 2023 a março 2024. Nossa média de idade foi de 51,04 anos, sendo a menor 15 e a maior 74 anos. A presença de dislipidemia (60,75%) e HAS (42,06%)  foram as CCNI mais prevalentes entre a população estudada. A presença de arritmias, (14,02%), ex-tabagistas (14,02%) e portadores de miocardiopatias (12,15%) seguiram em proporções menores. Houveram também pacientes hígidos em nossa amostra, também em menor escala (13,08%). Em contrapartida, dentre esses pacientes, aqueles com padrão eletrocardiográfico dentro dos limites da normalidade foram os mais prevalentes (43,98%), seguidos por aqueles que demonstraram repolarização precoce (12,15%) e BRD (8,41%). Fibrilação atrial foi vista em apenas 3,74% da amostra.

 

Conclusões

A alta prevalência das CCNI não reflete AECG de maneira equitativa na amostra estudada. Um dos possíveis motivos para tal achado deve-se ao fato da baixa quantidade de pacientes com condições que alterem estruturalmente ou eletricamente o coração, tais como miocardiopatias e arritmias. Hipertensão e dislipidemia foram as maiores CCNI observadas, refletindo também a magnitude da prevalência dessas comorbidades na população geral.

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