SOCESP

Tema Livre

TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Uma análise epidemiológica da mortalidade por fibrilação atrial e flutter em pacientes do município de São Paulo nos últimos 10 anos.

Sávio Moraes Leal, Eduardo Rezende Silva Junior, Gustavo Oliveira Anastácio Silva, Guilherme Vieira Gonçalves, Ingrid Bortolucci, Rafaela Andrade Penalva Freitas, Carlos Gun
UNIVERSIDADE SANTO AMARO - São Paulo - São Paulo - Brasil

Introdução: A Fibrilação Atrial (FA) ocorre quando os átrios se contraem sem sincronia e de forma irregular, é um tipo de arritmia muito frequente, principalmente em idosos. É um tipo de arritmia cardíaca. Já o Flutter Atrial, é uma condição onde as contrações são aceleradas e regulares, decorrente de um circuito reentrante atrial. Na FA ou Flutter (FFA) há uma estase sanguínea anormal, causada por uma contração inadequada atrial, além de ativação da cascata de coagulação e plaquetária. Desse modo, há a formação de trombos dentro da cavidade, que, posteriormente, ao sair da câmara cardíaca, podem embolizar e causar graves danos. Objetivo: O seguinte trabalho objetiva analisar os óbitos de pacientes decorrentes de FFA no município de São Paulo entre 2013 e 2023 devido à relevância epidemiológica dessa doença. Métodos: O estudo elaborado trata-se de uma análise epidemiológica, descritiva e transversal. Os dados expostos foram obtidos através do banco informativo de saúde DATASUS (TABNET) entre os anos de 2013 a 2023, do município de São Paulo. A análise utiliza as variáveis: cor, sexo e faixa etária. Resultados: Após análise dos dados coletados entre 2013 e 2023, é possível observar um aumento no número de óbitos, sendo 2022 o ano com maior quantidade, 424 no total. Na variável cor, os brancos representam o maior número de mortes (76,7%), seguidos por pardos (15%), negros (5,6%), amarelos (2,6%). Quanto ao sexo, Houve mais óbitos entre mulheres aos homens, sendo 62% do sexo feminino e 38% do sexo masculino. A respeito da variável faixa etária, os maiores de 75 anos representam 73,6% do total, seguido dos pacientes entre 65-74 com 17,2%, 55-64 anos com 6,8%, 45-54 anos com 1,7% e as demais faixas etárias, menos de 1% cada. Conclusões: Portanto, de acordo com as análises dos dados coletados, a quantidade de mortes por FFA no período de 2013 a 2023 no município de São Paulo, foi mais prevalente em brancos (76,7%), mulheres (62%), e idosos acima de 75 anos (73,6%). As prováveis causas para o aumento de óbitos por FFA no intervalo estudado, são o aumento populacional e o aumento dos fatores de risco, como por exemplo hipertensão, diabetes, tabagismo, insuficiência cardíaca e idade. 

Realização e Secretaria Executiva

SOCESP

Organização Científica

SD Eventos

Agência Web

Inteligência Web
SOCESP

44º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo

30 de Maio a 01 de Junho de 2024