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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

EPIDEMIOLOGIA DOS ÓBITOS EM MULHERES HIPERTENSAS POR IAM NO SUDESTE DO BRASIL EM UMA DÉCADA

Larissa Soares Leite, Otávio Simões Girotto , Thaís Gabrielly Gomes, Manuela Páfaro Magnani, Arielle Servato Rossi , Eduarda Gonçalves Godinho , Ricardo José Tofano , Siderval Ferreira Alves, Patricia Cincotto dos Santos Bueno
Universidade de Marília (UNIMAR) - Marília - SP - Brasil

Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma condição grave que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco é interrompido, levando à injúria ou necrose dos cardiomiócitos. Essa condição representa uma das principais causas de morte entre as mulheres hipertensas, que estão sujeitas à perda da proteção hormonal durante a menopausa, aumentando assim o risco cardiovascular. Apesar do reconhecimento crescente da importância do IAM nessas mulheres, a magnitude desse problema ainda não está precisamente definida, devido às divergências entre estudos. Portanto, é necessário analisar o perfil epidemiológico dos óbitos por IAM em mulheres hipertensas no Sudeste do Brasil ao longo de uma década, com especial atenção à influência da menopausa. Métodos: Estudo observacional,  de janeiro de 2003 a dezembro de 2013, por meio da análise estatística de dados de Hipertensos coletados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS), com as variáveis: IAM, faixa etária e sexo. Resultados: Tabela 1 – Estratificação de pacientes hipertensos entre 2003 e 2013 no Sudeste brasileiro

bitos em mulheres (n)

1.248.057

Óbitos por outras causas

97,67% (1.219.021)

Óbitos por IAM

2,32% (29.036)

Óbitos de 20 a 39 anos por IAM (%)

1,17% (340)

Óbitos de 40 a 59 anos por IAM (%)

15,81% (4593)

Óbitos de 60 e mais anos por IAM (%)

83,01% (24.103)

O IAM continua sendo uma causa significativa de mortalidade feminina na região, representando aproximadamente 2.33% de todos os óbitos femininos. A análise por faixa etária revela que a maioria dos óbitos por IAM ocorreu em mulheres com 60 anos ou mais (83.01%), seguido por mulheres de 40 a 59 anos (15.81%) e de 20 a 39 anos (1.17%). Com base em uma estimativa da média de idade das mulheres que faleceram devido a IAM, calculada a partir das faixas etárias fornecidas na tabela, observamos que a média de idade é de aproximadamente 50.83 anos. Este dado sugere que o IAM afeta mulheres em idades relativamente avançadas, embora não deva ser subestimado o risco em faixas etárias mais jovens. Assim, é importante estratégias preventivas durante a menopausa, pois enfrentam maior risco cardiovascular. Conclusões: Logo, o IAM é uma causa significativa de mortalidade entre mulheres hipertensas no Sudeste do Brasil. Ressaltando a importância de estratégias preventivas direcionadas, especialmente durante a menopausa, e a necessidade de abordagens multidimensionais na prevenção do IAM em mulheres, considerando fatores de risco modificáveis e não modificáveis.

 

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