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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Estudo comparativo entre as mortalidades por doença renal hipertensiva e doença cardíaca hipertensiva no município de São Paulo na última década.

Lara Bitar Novazzi, João Vitor Gardelli Trindade, Gabriel Napolitani de Araujo, Arthur Vilar de Oliveira Malheiros, Lara Sobreira Ferraz Egidio, Guilherme Vieira Gonçalves, Ingrid Bortolucci, Vivian De Biase, Carlos Gun
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA - - SP - BRASIL

Introdução: O aumento crônico da pressão arterial interfere na hemodinâmica do paciente à medida que, com os níveis elevados de pressão, as artérias são prejudicadas e suas paredes danificadas. Ao longo do tempo, o paciente manifesta doença hipertensiva, que pode ter diferentes etiologias; como doença cardíaca hipertensiva ou doença renal hipertensiva. A doença cardíaca hipertensiva, é uma condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos de pressão arterial sistólica - maior ou igual a 140 mmHg, e aumento da pressão arterial diastólica - maior ou igual a 90 mmHg; que se não tratada, a longo prazo provoca danos irreversíveis ao corpo, aumentando riscos cardiovasculares fatais. Enquanto isso, a doença renal hipertensiva pode se manifestar por doença parenquimatosa renal ou por estenose da artéria renal - caracterizada pela doença aterosclerotica degenerativa ou doença inflamatória, que caso progressão, danifica o parênquima renal. Métodos: O estudo elaborado trata-se de uma análise epidemiológica, descritiva e transversal. Os dados expostos foram obtidos através do banco informativo de saúde DATASUS (TABNET) correspondente aos óbitos por doença renal hipertensiva e doença cardíaca hipertensiva entre os anos de 2013 a 2023, do município de São Paulo. A análise utiliza as variáveis: cor, sexo e faixa etária. Resultados: Analisando os dados coletados, é notável a prevalência da incidência de óbitos por doença hipertensiva cardíaca em comparação com a doença hipertensiva renal. Contudo, é perceptivel uma semelhança entre as predominâncias de óbitos entre ambas enfermidades nas variáveis cor e faixa etária, com certa discrepância na variavel sexo. No quesito cor, a predominância foi da cor branca em ambas; representando 61,43% na doença renal hipertensiva e 66,96% na doença cardíaca hipertensiva. Acerca da variável etária os grupos mais afetados foram aqueles com 75 anos ou mais, representando 48,34% na doença renal hipertensiva e 50,61% na doença cardíaca hipertensiva. Quanto ao sexo, a predominancia foi do sexo masculino na doença renal hipertensiva (52,69%) e feminino na doença cardíaca hipertensiva (55,6%). Conclusões: Diante deste estudo comparativo, com enfoque na etiologia hipertensiva resultando em mortalidade cardiovascular, nota-se a prevalência da enfermidade na população que, embora seja subdiagnosticada, resulte em uma alta taxa de mortalidade à medida em que há progressão de doença sem o tratamento adequado.

 

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