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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

MELHORA DO RETORNO DA CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA EM PACIENTES NÃO CRÍTICOS APÓS UM PROGRAMA DE TREINAMENTO DE RESUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Débora Costa Gomes Coelho, Renata Roberta D Silva, Rita de Cássia Almeida Vieira, Grace Anne A Dória, Bianca C Oliveira, Thiago S Conceição, Gleysiele S Costa, Eduesley Santana Santos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - LAGARTO - SERGIPE - BRASIL

Introdução: a parada cardiorrespiratória (PCR) em adultos é uma situação grave, caracterizada pela ausência de responsividade, respiração ou pulso detectável em 10 segundos. Embora esteja associada a ambientes críticos, a PCR ocorre com frequência em unidades de atendimento não crítico e necessita de intervenção eficaz. Estudos demonstram que o treinamento em Suporte Básico de Vida e Reanimação Cardiopulmonar (RCP) tem sido essencial para melhorar os resultados pós-PCR. Objetivo: avaliar os desfechos clínicos de pacientes não críticos após um programa de treinamento de RCP intra-hospitalar para profissionais de enfermagem. Material e Métodos: trata-se de um estudo integrado, observacional dupla-coorte. Realizado em unidades de atendimento não crítico em hospitais no Estado de Sergipe, por meio de prontuários em dois momentos, antes e após o treinamento, através de instrumento padronizado. Incluiu-se os pacientes adultos que tiveram PCR entre 2022 e 2023 e tiveram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido assinado. Excluiu-se os pacientes que sofreram PCR, mas estavam em unidade de atendimento crítico [Centro Cirúrgico, Unidade de terapia intensiva (UTI) ou emergência], com internação. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe, com CAAE: 60839422.6.1001.0217 e número do parecer: 5.794.971. Análise Estatística: Objetivando identificar a redução da mortalidade entre o momento antes do treinamento e após o treinamento, foi aplicado o teste Exato de Fisher. Assumindo um teste bicaudal, com um nível de significância de 5% e poder de teste de 90%, com uma proporção de 1:3. O nível de significância adotado foi de 5% com o software R Core Team 2023. Resultados: a maioria dos pacientes que sofreu PCR evoluiu para óbito (91,2% vs. 90,2%, p=0,765). No entanto, após o treinamento, observou-se melhora na taxa de RCE e sem outra PCR em 1 hora (21,2% vs. 46,3%, p=0,002). Conclusão: Esses achados demonstram que a utilização de um programa de treinamento de RCP tem impacto positivo nos desfechos clínicos de pacientes não críticos. Tendo em vista que após o treinamento de RCP, houve melhora no RCE. Esse achado reforça a importância do treinamento em RCP para garantir uma assistência de qualidade e reduzir desfechos adversos em pacientes vítimas de PCR. 

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