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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MORTALIDADE POR DOENÇA CARDÍACA HIPERTENSIVA, INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E DOENÇA ISQUÊMICA CRÔNICA DO CORAÇÃO NO BRASIL NO PERÍODO DE 2012 A 2022

Marcela Palheta de Freitas, Yanakã Lopes Rocha, Sthefany Gabrielly Souza Pinto, Saulo Ferreira Rodrigues
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - BELÉM - PARÁ - BRASIL, UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ - BELÉM - PARÁ - BRASIL

Introdução: A doença cardíaca hipertensiva pode resultar no aumento da espessura do músculo cardíaco, estreitamento das artérias coronárias e comprometimento da função cardíaca. Ainda, quando tratada inadequadamente, pode causar um  infarto agudo do miocárdio e reduzir o fluxo sangupineo do coração. O presente estudo busca investigar o perfil epidemiológico de óbitos por doença cardíaca hipertensiva, infarto agudo do miocárdio e doença isquemica cronica do coração no Brasil. Métodos: O estudo trata-se de uam análise epidemiológica, descritiva, tranversal e retrospectiva. Os dados foram coletados no DATASUS, no segmento do Sistema de informação sobre Mortalidade, no período de 2012 a 2022, referente aos óbitos por região brasileira, sexo, faixa etária, cor. Foi elaborada uma análise estatística simples e relativa. Resultados: Durante o período analisado foram contabilizados 1407826 óbitos por doença cardíaca hipertensiva, infarto agudo do miocárdio e doença isquemica cronica do coração. O ano com mais óbitos foi 2022 (137795) e com menos foi 2012 (117330 – 9,79%). A região mais acometida foi o sudeste (649315 – 46,12%) e a com menos casos foi o Norte (71170 – 5,05%). O sexo mais acometido foi o masculino (205243 – 51,33%) em todas as regiões, exceto no Sul com 252 óbitos a mais no sexo feminino. A população idosa é a mais acometida, sobretudo acima de 80 anos (429106 – 30,48%). A raça mais acometida foi a branca (749871 – 53,26%), porém, houve predomínio da raça parda nas regiões centro-oeste (43999 – 46,31%), norte (48328 – 67,90%) e nordeste (230507 – 60,81%). Conclusão: Logo, os dados obtidos mostram maior mortalidade na região sudeste, faixa etária acima dos 80 anos, sexo masculino e raça branca. Todavia, é importante relatar que na maioria das regiões a raça parda foi a mais acometida. Ainda, deve-se considerar que o sudeste é a região mais populosa do Brasil e mais desenvolvida, em relação ao norte e nordeste.

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