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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Uso de Smartphone para Redução do Consumo Nocivo de Álcool – Ferramenta para Redução de Risco Cardiovascular

Martino Martinelli Filho, Thaís Marques de Carvalho, Sergio Freitas de Siqueira, Julia Cataldo Lima, Roberta Vanalli Baroni, Caio Vitali Spaggiari
INSTITUTO DO CORAÇÃO DO HCFMUSP - - SP - BRASIL

A ingestão leve ou moderada de álcool parece ter ação cardioprotetora, enquanto o consumo nocivo de álcool (CNA) está associado a doenças cardiovasculares e taxas de morbi-mortalidade mais elevada. Ações de saúde pública para redução do CNA cumpre importante papel para controle dos riscos cardiovasculares. As técnicas de triagem e intervenção breve (TIB) são reconhecidas têm sido usadas para indução de mudança de hábitos, como o consumo de álcool e drogas ou estimulo à pratica de atividade física. Por outro lado, é crescente o uso de smartphones e suas facilidades no dia a dia das pessoas. Assim, é plausível hipotetizar que ferramenta destinada à redução do CNA com base em TIB possa ser implementada utilizando recursos disponíveis nos smartphones.

Objetivo:

Apresentar o desenvolvimento e os resultados iniciais de ferramenta que utiliza a técnica de robô em WhatsApp para TIB.

Métodos:

Desenvolvimento de algoritmo com os passos de uma pessoa que interage com o robô com as todas possíveis variações e caminhos de respostas, sempre preservando os aspectos da lei geral de preservação de dados e aspectos psicológicos e sociais procurando semântica mais adequada. Utilização de recursos de motor de robô e as regras de conformidade regidas pela Meta Inc. Estudo clínico randomizado na proporção de 1:1, para braço de TIB presencial e braço TIB eletrônico (e-TIB) para avaliação de aplicabilidade do sistema eletrônico. A triagem sendo feita pela aplicação do questionário internacional AUDIT e técnicas de entrevista motivacional para a intervenção breve.

Resultados:

Foi desenvolvida a aplicação e testado o protótipo entre os membros da equipe de pesquisa e pessoas próximas e foi considerada adequada. Iniciada pesquisa clínica randomizada, para a qual foram recrutados 132 indivíduos, destes 113 foram randomizados, sendo 57 para e-TIB e 56 para o braço convencional. Na zona I, sem risco pelo consumo de álcool, foram classificadas 69 pessoas, 14 pessoas para zona II, consumo moderado, seis na zona III e duas na zona IV, consideradas zonas de risco. A aplicabilidade do uso do e-TIB foi constada plena para 38%; 0,07% apresentaram dificuldades no uso do celular; 0,16% não iniciaram a jornada no e-TIB; 0,11% não completaram a triagem; 0,02% desistiram e 0,04 outros motivos.

Conclusão:

Sistema de e-TIB representa, até o momento uma ferramenta possível de utilização em quase 40% das pessoas.

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